Medicamentos devem ser usados com responsabilidade

Acadêmicas explicam os perigos da ingestão de remédios sem orientação profissional
Em quase toda residência é possível encontrar uma “farmacinha”. Caixas de primeiros-socorros com remédios para tudo, desde antibióticos até remédios para a dor de cabeça, mas embora façam parte da cultura do brasileiro, essas “farmacinhas”, às vezes, mais atrapalham do que ajudam. E marcando o Dia Nacional pelo Uso Correto de Medicamentos, acadêmicos do 5º semestre de Farmácia se mobilizaram para conscientizar a população. A ação aconteceu no Shopping Avenida Center, local de grande fluxo de pessoas. Para a professora Lígia Regina Garbinato, que acompanhava os alunos no local, é importante que a população saiba que as “farmacinhas” domésticas só são aliadas se utilizadas com moderação e responsabilidade. “Mesmo os medicamentos vendidos livremente podem trazer efeitos colaterais e isso pode acarretar complicações para o paciente, como o mascaramento de outras doenças, porque ele vai se automedicar e deixar de ir ao médico”, alerta a professora. O conselho dela é manter em casa somente medicamentos de emergência, como um analgésico ou um antiácido, mas não medicamentos de uso restrito. Edilene Maria Rodrigues e França, 61, recebeu os conselhos dos acadêmicos, mas sabe bem dos perigos da automedicação e faz questão de sempre consultar um profissional. “Não costumo guardar remédios em casa, prefiro procurar um profissional, porque do contrário, você se arrisca a ter consequências”, conta. A professora Lígia explica que idosos como a senDATA_HORA Edilene precisam ser ainda mais cautelosos. “Idosos normalmente fazem uso de vários medicamentos ao mesmo tempo, então se eles resolverem agregar mais um medicamento que não foi prescrito por um médico, podem inclusive anular o efeito de algum medicamento que eles deveriam usar regularmente”, explica. Outro aspecto importante destacado pela professora é a indicação de remédios por amigos e parentes. “Não funciona da mesma maneira, porque ela não sabe se a pessoa está tendo a mesma coisa que ela teve, então precisa passar pela orientação farmacêutica”, diz. Por isso, diante de desconfortos ou outros sintomas, a melhor escolha é procurar o profissional. “Se for um problema de ordem menor, o farmacêutico poderá orientar se o caso é buscar auxílio médico ou se a pessoa pode usar um medicamento de venda livre. E se os sintomas não forem sanados, o farmacêutico com certeza indicará a procura de um médico”, finaliza a professora. (TD)

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