Júri simulado julga caso fictício durante Semana Jurídica da UNIGRAN

Júri Simulado na UNIGRAN julgou caso de Capitu, obra prima de Machado de Assis
No último dia da Semana Jurídica da UNIGRAN, como já é tradição, acontece o Júri Simulado, em que os acadêmicos do ID_CURSO de Direito tem a experiência de participar de um tribunal. Nesse ano, o julgamento foi do suposto caso de traição de Capitu, da obra de Machado de Assis, Dom Casmurro. De acordo com o coordenador do ID_CURSO de Direito, Joe Graef Filho, o júri simulado é o coração da semana jurídica, dessa forma, é interessante trazer casos diferentes para que chame atenção, “o objetivo do júri é mesclar o interesse pela área criminal e pela tribuna, então tem que ser algo que seja cativante e interessante, e nada mais interessante que buscar na obra de Machado de Assis a história de Capitu”, conta o coordenador. O plenário foi formado por acadêmicos do 2º e 10º semestre do ID_CURSO de Direito. Os alunos do último ano eram os advogados de defesa e a promotoria, já os do primeiro ano participaram no Conselho de Sentença, o júri popular. Participou também da simulação o Juiz Titular da Vara do Júri, Francisco Vieira de Andrade. ”O conselho é formado na prática real por pessoas leigas, é o povo julgando seu igual, então os alunos ingressantes que ainda não tomaram contato com a matéria estão aptos por ainda serem leigos para julgar”, explica Joe. Para o professor de Prática Penal da UNIGRAN, e organizador do júri simulado, Felipe Casuo Azuma, o júri é um laboratório para os acadêmicos, “a importância é que eles vão colocar na prática, mesmo de forma simulada, algo que eles viram na teoria, isso é um treinamento de como é o tribunal”. O coordenador de Direito ressalta que essa é uma experiência ímpar para os acadêmicos, “é um momento que aqueles que foram selecionados para participar têm, antes de sair dos bancos da faculdade, de exercer de uma forma, que apesar de simulada, tem todo o caráter real. Eles já estão dando o primeiro passo para o futuro profissional na tribuna do júri”. A acadêmica Karoline Alves Crepaldi, do 10º semestre, participou do júri sendo a promotora, durante o julgamento ela tinha a função de acusar Capitu pelo suposto crime de adultério. A acadêmica fala da participação: “sempre quis participar, desde que eu conheço o júri simulado, e depois de um estágio na área despertou ainda mais essa paixão, vou seguir essa carreira”. Para a aluna, foi um estímulo a mais para a profissão, além de aprendizado, “participar da semana jurídica, e agora do júri, é sempre uma aquisição de conhecimento, e isso é sempre bem-vindo, e com a condenação do réu consegui com sucesso minha missão”. O professor Felipe Casuo esclarece que o caso julgado pelo júri simulado, é de fato ficcional, “conforme a constituição o júri não julga crimes que não seja contra a vida, foi bem fictício porque o julgamento é de um caso de traição, de adultério” explica.

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