Oficinas trabalham tradição das línguas terena e guarani

Uma das dificuldades da preservação da língua indígena é a ausência da tradição escrita
“A língua como instrumento de identidade Indígena”, este foi o tema das oficinas trabalhadas na Escola Municipal Indígena Tengatuí Marangatú, na manhã do último sábado e na segunda-feira, 18. O evento faz parte do VII Seminário Indígena, que acontece até hoje na UNIGRAN. Para falar sobre a língua terena os responsáveis foram Paulo Baltazar e Celma Fialho, sob coordenação das professoras Andréia Marques Rosa e Odaléia Reginaldo. Os ministrantes da oficina sobe língua guarani foram Tônico Benitez e Cajetano Vera, coordenados por Pedro Pablo Velásquez e pela professora Nilva Silva. Paulo Baltazar explicou que todo o idioma sofre mudanças com o tempo, pois a língua é dinâmica, entretanto ele afirma que deve ser preservada ensinando-a as crianças. Além disso, ele aponta, ainda, sobre o papel da escola nesse processo. “Não se pode esquecer a cultura; a escola precisa trabalhar isso, precisa valorizar e ver onde ela está inserida e não só conhecer a língua, mas a história, valores e tradições”, diz. Para Ronildo Jorge que cursa História e que participou da oficina de sábado, a preservação da língua é algo essencial. “A língua é muito importante em todos os aspectos, social, cultural e, principalmente, na preservação, pois a língua é o que nos identifica e nos diferencia então se nós não resgatar nós vamos perder isso”, falou. O Seminário Indígena encerra na noite desta terça-feira no Centro de Eventos UNIGRAN com apresentações culturais sobre a cultura indígena e com a mesa redonda “Cultura e Identidade Indígena”, que será coordenada por Almires Martins Machado. (IO/CJ/MC)

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