UNIGRAN é referência em atuação com comunidade indígena

Completando 35 anos de existência em 2011, a UNIGRAN desenvolve ações em prol da comunidade indígena de Dourados há mais de 20 anos. São atividades que possibilitam o ingresso do índio no ensino superior e a atuação desses acadêmicos em sua comunidade por meio dos Núcleos de Atividades Múltiplas (NAM) instalados nas aldeias Jaguapiru e Bororó. Certa de seu compromisso social diante a comunidade indígena, a UNIGRAN ajuda 91% dos estudantes índios que possui. Isso porque a Instituição tem ciência da importância desses futuros profissionais para a comunidade indígena. Segundo a Pró-reitora de Ensino e Extensão da UNIGRAN, Terezinha Bazé Lima, a pesquisa sobre o perfil do acadêmico desenvolvida na Instituição aponta que 42% desses índios escolheram a graduação que cursam pela demanda existente na aldeia. Fernando Silva Souza, indígena egresso do ID_CURSO de Administração da Instituição e hoje membro do Núcleo de Assuntos Indígenas da Prefeitura de Dourados, acredita que é nos egressos que está a esperança da melhoria para as aldeias. “Esses alunos se formarão e voltarão para as aldeias e atuarão como colaboradores para o desenvolvimento das nossas aldeias, então eu acredito em dias melhores”, aponta. O diagnóstico do perfil dos acadêmicos foi realizado por vários objetivos, um deles é o de poder acompanhar os estudantes e dar suporte para suprir as necessidades que eles possam vir a apresentar durante o ID_CURSO. Além disso, “A UNIGRAN tem um programa de valorização dos povos indígenas e tem como meta contribuir para a qualidade de vida desses povos. Hoje a questão indígena faz parte do contexto social, econômico e cultural do nosso município. Não tem como nós não nos envolvermos, não nos sensibilizarmos e ter pelo menos uma noção desse cotidiano dos nossos acadêmicos indígenas que fazem parte do nosso cotidiano como instituição”, analisa a Pró-reitora. Outra ação que a UNIGRAN realiza com a comunidade indígena é o Seminário Indígena que há sete anos é promovido na Instituição. O evento apresenta à comunidade acadêmica e a sociedade exposições culturais e estudos científicos sobre a cultura do índio, que são desenvolvidos na Instituição. “A gente sabe hoje que a educação é um dos caminhos que pode propiciar melhor qualidade de vida para o cidadão. As famílias que possuem um membro com um grau de escolaridade melhor, a qualidade de vida é melhor”, finaliza Fernando Souza. (CJ/MC)