UNIGRAN alerta sobre consumo de bebidas alcoólicas no Carnaval

Remédios de venda livre para o estômago e dor de cabeça ajudam a minimizar sintomas da ressaca
Para muitos o Carnaval é sinônimo de uso de bebidas alcoólicas. A UNIGRAN, ciente de sua responsabilidade social, alerta a comunidade sobre as consequências do consumo de álcool e oferece dicas a quem deseja beber sem prejudicar muito o funcionamento do organismo. Ana Cláudia Pompeu Raminelli, farmacêutica mestre em Fármacos e Medicamentos, explica os sintomas da embriaguez e o caminho percorrido pelo álcool dentro do organismo. Segundo ela, as características vão se alterando de acordo com a quantidade de doses de bebida ingeridas pela pessoa. “O sinal da embriaguez em um primeiro instante seria a euforia, mas já com a alteração de comportamento e alteração emocional. Mas essas alterações vão se modificando de acordo com a dose de álcool ingerida”, afirma. A partir do estágio inicial, as consequências vão aumentando e novos sinais vão surgindo. “Náusea, vômito, comprometimento da coordenação motora, do raciocínio, da memória, até chegar ao coma alcoólico, que é a dose muito elevada de álcool, que pode levar a morte, por parada respiratória”, fala a professora. É pelo rápido processo do organismo filtrar a bebida alcoólica desde o momento de ingestão que a embriaguez acontece. “O álcool começa a ser absorvido no estômago e termina a absorção no intestino. E o que é essa absorção? É a chegada do álcool até a corrente sanguínea, que se espalha por todo o corpo, inclusive pelo Sistema Nervoso Central, ocasionando os sinais da embriaguez”, aponta a farmacêutica. Depois que o álcool já está no sangue ele é metabolizado pelo fígado, para ser excluído do organismo. O problema é que ao chegar ao órgão, ele compromete suas funções. “O álcool desfuncionaliza o fígado e com isso a liberação de glicose que deveria ser liberada na corrente. Então, quando a pessoa já está alcoolizada é importante que ela coma doce”, disse Ana Cláudia. Todo esse processo leva cerca de trinta minutos, tempo necessário para o álcool atingir a quantidade máxima que o sangue pode absorver. Para evitar que tudo isso aconteça de forma muito rápida, existem orientações como se alimentar antes de beber, o que retarda a absorção do álcool pelo organismo. “Com a ingestão ela vai estar retardar a absorção do álcool pelo intestino. E enquanto bebe, o recomendado é ingerir alimentos ricos em lipídeo e sal, como queijo, amendoim, castanha, presunto e carnes”, informa a farmacêutica. Além disso, é preciso beber água enquanto consome álcool, o ideal é que a cada copo de bebida álcoólica a pessoa tome dois de água. Para amenizar sintomas da ressaca é comum o uso de remédios antes e depois da ingestão de bebidas alcoólicas, a farmacêutica explica que os medicamentos podem auxiliar. “O álcool diminui a substância protetora do estômago e muita gente diz que vai beber e tomar Engov, porque o Engov é composto de Hidróxido de Alumínio, que é uma substância que ajuda na manutenção das propriedades estomacais”, diz. O farmacêutico pode ser procurado para indicar remédios para a ressaca, indicados para o estômago e dor de cabeça. A especialista ainda recomenda que “as pessoas jamais comprem um medicamento para melhoria da ressaca que seja de venda sob prescrição médica, o farmacêutico só pode indicar medicamentos de venda livre”, aponta. De acordo com a professora alguns medicamentos não devem, em hipótese alguma, ser misturados com bebidas alcoólicas. “A pessoa que está fazendo uso de determinados medicamentos jamais pode ingerir álcool, por exemplo, pessoas que utilizam medicamentos que são depressores do Sistema Nervoso Central, os denominados calmantes”, explica Ana Cláudia. Entendendo o Bafômetro O aparelho é utilizado para definir a concentração de bebida alcoólica no organismo da pessoa, mede o índice de embriaguez. De acordo com a farmacêutica Ana Cláudia Raminelli é permitido 20 mg de álcool a cada 100 ml de sangue. Apenas a partir de 40 mg de álcool por 100 ml de sangue que a pessoa é considerada embriagada. Para tornar o dado mais acessível, a farmacêutica explica: “Pra se ter uma ideia, uma garrafa de 350 ml de cerveja tem por volta de 14g de álcool, então se você for considerar de 40mg para 14g já é uma diferença muito grande, já vai considerar estado de embriaguez no indivíduo”, falou. (MC)

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