Leishmaniose é tema de palestra na Semana de Biomedicina

Thiago Leite Fraga, médico veterinário e professor da UNIGRAN, diz que não há registro de caso humano da doença na cidade
Durante toda a semana os acadêmicos de Biomedicina da UNIGRAN têm participado de palestras com variados temas. Na quinta feira, dia 18, um dos assuntos abordados foi a Leishmaniose. O evento tratou sobre os desafios e as perspectivas do controle da doença na cidade de Dourados. Segundo o palestrante Thiago Leite Fraga, médico veterinário e professor da UNIGRAN, não há registro de caso humano da doença na cidade, somente em caninos, há sete anos. “Os profissionais envolvidos no setor de zoonoses estão tentando controlar os casos registrados entre cães, diminuir a incidência, para evitar que a doença atinja as pessoas”, disse o veterinário. Apesar de já haver casos, Dourados não está em situação de risco de epidemia, como ocorre nas cidades de Bonito, Três Lagoas e Campo Grande. “Esses municípios têm uma vulnerabilidade no aspecto sanitário, por isso concentram maior incidência,” disse o palestrante. O transmissor da doença é o flebotomíneo, pequeno inseto que se reproduz em material orgânico e pertence ao grupo de moscas e mosquitos. A transmissão acontece quando este inseto pica um mamífero infectado e depois pica um mamífero saudável, seja um cachorro ou humano. Alguns dos sintomas da leishmaniose é febre com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, problemas respiratórios, diarréia, e sangramentos. Para o ser humano que contrai a doença existe tratamento e cura, mas se não for corretamente tratada pode levar a morte. Já no cão é feito a eutanásia, ou seja, o cachorro é sacrificado. “Alguns estados conseguiram preliminares judiciais para tratar o cão, mas não é o caso do Mato Grosso do Sul”, frisou o veterinário. A prevenção é o controle sanitário, além disso, uma boa higiene e o uso da coleira de deltrametrina no cão, que lança um repelente mantém o animal menos vulnerável à doença. Para humanos que vivem em áreas com maiores riscos, é indispensável o uso de repelentes contra esses insetos. (IO/FV)

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