Discussões em mesas temáticas movimentam a UNIARTE

Novas tendências foram debatidas tanto para arte, quanto para a educação de jovens e adultos
Nesta terça-feira, 26, o segundo dia da UNIARTE foi movimentado em torno de discussões temáticas. A primeira mesa tratou de Misturas contemporâneas: reflexões semióticas sobre arte. A mesa temática II abordou as Políticas públicas para a educação de jovens e adultos. As duas discussões contaram com a participação de professores, mestres e doutores especialistas nas áreas. O primeiro assunto a ser discutido pela mesa temática I foi a antropofagia, o “consumo do outro”. Segundo o professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Braz Júnior, a sociedade não se desenvolve sem a antropofagia. Para ele, “na contemporaneidade, pouco importa se o disID_CURSO predominante é local ou universal, as fronteiras tornam-se permeáveis”. Dentre os exemplos citados sobre representações de antropofagia está a peça “A morta”, escrita por Oswald de Andrade, preID_CURSOr do movimento antropofágico no Brasil. Esta peça teve que esperar quase trinta e cinco anos para ir aos palcos e ficou conhecida como a “autópsia do ser humano”. Limite entre Literatura e Pintura O segundo tema, levado à mesa pelo professor Paulo Custódio de Oliveira, tratou de literatura e pintura: o (des) propósito e o olhar de Gotthold Lessing sobre a delimitação de espaços e territórios entre a poesia e a pintura. Marcos Antônio Bessa, do Núcleo de Estudos Culturais/NEC da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) trouxe a discussão: “Arte contemporânea como obra de arte conceitual ou o contemporâneo na obra de arte?”, colocando em dúvida se algumas obras consideradas arte conceitual são realmente obras, ou apenas se escondem atrás de legados contemporâneos. “Hoje as reflexões são indagativas, tudo compõe o ser humano, por isso as dúvidas”, afirma Gicelma Chacarosqui, coordenadora da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras/FACALE, da UFGD. Segundo Gicelma, o homem deixa de ser local para tornar-se universal e cria uma intermedialidade, a filtragem e adaptação à fronteira. Educação de Jovens e Adultos Políticas públicas para a educação de jovens e adultos foi o tema da segunda mesa temática da UNIARTE. Lúcia Célia Ferreira da Silva Perius, coordenadora de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), em Campo Grande, foi quem abriu os trabalhos. Lúcia Célia fez um breve relato sobre os programas administrados na capital, que visam melDATA_HORAr a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Um deles é o programa Brasil Alfabetizado, que visa assegurar a permanência do aluno na escola por meio de trabalhos coletivos entre professores, funcionários administrativos, alunos e comunidade. Para Lúcia, investigação, reflexão, troca de experiências, cooperação e integração entre teoria e prática são fundamentais. “Trazer, para o mesmo espaço, artes e educação de jovens e adultos é uma atitude importantíssima para a integração da comunidade e mostra o comprometimento que a instituição possui com a sociedade”, ressalta a especialista. “Oportunidades como esta valorizam ainda mais a educação de jovens e adultos”, também pontua a coordenadora da Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Estado de Educação (SED), Maria Joana Durbem Mareco. Segundo ela, é o momento de abrir espaços como esse para a promoção de reflexões sobre melhorias na educação de jovens e adultos. A professora Terezinha Bazé de Lima, Pró-reitora de Ensino de Extensão da UNIGRAN, também esteve presente entre os integrantes da mesa e ressalta o porquê de trazer o assunto debatido para dentro de um evento como a UNIARTE. Segunda ela, é importante dar oportunidades ao acadêmico de ter maior contato com a educação de jovens e adultos por meio de informações sobre programas e projetos que tendem a melDATA_HORAr essa modalidade da educação e que, portanto, irão influenciar diretamente em sua carreira.“O objetivo é despertar vocações para que possa haver a produção de novos conhecimentos sobre esse assunto”, encerra Bazé. (LR/CM)

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