Pesquisa comprova qualidade da água dos bebedouros

Em tempo de baixa umidade relativa do ar, como o que tem sido vivenciado no estado de Mato Grosso do Sul nas últimas semanas, beber água torna-se inevitável e obrigatório. Na UNIGRAN, há 47 bebedouros espalhados pela Instituição; aparelhos que são acessados e disputados por acadêmicos, visitantes e funcionários na DATA_HORA de umedecer as vias respiratórias e matar a sede. Uma dúvida, entretanto, ronda muitos desses usuários, que questionam a qualidade da água dos bebedouros. Partindo dessa realidade, acadêmicos do ID_CURSO de Biomedicina se propuseram a desvendar esse mistério. Sob a orientação da professora Adriana Mestriner, colocaram em prática o projeto “Análise Microbiológica da Água dos Bebedouros da UNIGRAN”, que lhes rendeu o 5º lugar no IIº Salão de Pesquisa da Instituição. Durante cerca de 40 dias, os acadêmicos Vinícius Soares de Oliveira (8º semestre), Daiane Portilho (6º semestre), Jéssica Oliveira e Yasmin Freitas (3º semestre) recolheram 47 amostras, uma de cada bebedouro da Instituição. O material passou pelo processo petrifil, que consiste em incubar 1ml da amostra em contato com uma placa que contém um meio de cultura propício para o crescimento de bactérias. A água permanece em estufa, a 37 graus, durante 24 DATA_HORAs. Caso haja contaminação, a bactéria se prolifera. Resultados Todos os resultados obtidos nas 47 amostras foram negativos para coliformes totais e fecais. “Isso é importante porque prova que tanto a água do poço artesiano, quanto a dos reservatórios e dos bebedouros está bem conservada”, diz Vinícius. O acadêmico lembra que, no início do projeto, havia dúvida a ponto de “muitos acadêmicos não beberem a água dos bebedouros por temerem por sua qualidade”, diz. Com o resultado da pesquisa, ficou comprovada a qualidade da água o os usuários que levam a sério o princípio do “ver para crer” podem saciar a sede aliviados. (CM)