Acadêmicos indígenas vão desenvolver projetos nas aldeias de Dourados

Proposta de trabalho foi dividida durante reunião que ocorreu durante o VI Seminário Indígena da UNIGRAN
Estudantes indígenas da UNIGRAN vão realizar atividades nas áreas de saúde, educação e lazer nas aldeias Jaguapiru e Bororó de Dourados. Projeto elaborado pela pró-reitoria de Ensino e Extensão propôs responsabilidade social aos acadêmicos bolsistas para que desenvolvam ações ligadas principalmente nas áreas de atuação de cada estudante. A divisão de trabalho ocorreu durante reunião no VI Seminário Indígena da UNIGRAN. De uma a duas vezes por semana os acadêmicos estarão em um dos Núcleos de Atividades Múltiplas (NAM) da UNIGRAN localizado dentro das aldeias. Será lá que eles vão realizar atividades de extensão supervisionadas por um professor. A pró-reitora Terezinha Bazé, coordenadora do projeto, explica que desde que a instituição firmou parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) na inserção de indígenas com bolsas na faculdade, no ano de 2000, uma das exigências era para que os estudantes desenvolvessem, em contrapartida, atividades ligadas a área de atuação, dentro das aldeias. Essa proposta nunca foi cobrada dos estudantes que realizavam as atividades de acordo com o seu interesse. Agora, segundo a professora, eles terão que encontrar um tempo durante a semana para se dedicar ao projeto. Tudo o que realizarem no NAM terá que ser registrado em relatório e ser entregue bimestralmente a professora Terezinha Bazé. As atividades a serem desenvolvidas ficaram divididas com as seguintes ações: reforço escolar, informática, prática desportiva, cultura de artesanato, ludicidade e brincadeira, atenção à saúde, e cuidados de animais. Contribuir com a comunidade indígena é o principal objetivo do projeto. Os acadêmicos aprovaram a ideia. A estudante indígena de Enfermagem Cléia de Souza da Silveira acredita que essa proposta irá trazer benefícios para a sua comunidade. Ela já atua na área como técnica de enfermagem no hospital da Missão Caiuá e diz que muitos índios têm dificuldade de se relacionar com os médicos não-índios. “A partir de agora vamos reunir a comunidade e explicar como eles devem se apresentar para um médico, dizer o que estão sentindo, bem como oferecer palestras e orientações sobre doenças num todo”, disse a acadêmica. O grupo dela conta com vários estudantes do ID_CURSO de Enfermagem e um de nutrição. A proposta é manter reunião com diferentes famílias e efetivar ações na prevenção de doenças. Já o grupo do acadêmico Jânio Marques ficou responsável por desenvolver aulas de informática. O núcleo da Jaguapiru conta com sala de computação e já desenvolve ID_CURSOs de informática. No entanto faltam voluntários para que o projeto se estenda ao maior número de indígenas. “O ID_CURSO de informática é bem requisitado na aldeia. Penso que nós do grupo vamos colaborar bastante no fortalecimento dessas ações”, diz Jânio Marques. O NAM da Bororó, inaugurado na semana passada, também vai ganhar sala de informática. Os grupos estão elaborando os projetos de extensão para apresentar aos seus orientadores. Depois de concluído eles já começam a desenvolver as atividades. A proposta é que tudo comece ainda este semestre. (FV)

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