Fazenda Ramalhete recebe alunos da Medicina Veterinária

A Fazenda Ramalhete com sede em Rio Brilhante, região sul do estado, recebeu cerca de 17 alunos do sétimo semestre do ID_CURSO de Medicina Veterinária da UNIGRAN, para uma aula prática sobre reprodução animal. Segundo a professora Marta Sobreira, de biotecnologia da reprodução, a experiência para os alunos é fundamental para que desenvolvam a prática com anatomia animal. “Inicialmente fizemos essa aula de diagnóstico gestacional com peças de frigorífico para desenvolverem (os alunos) a prática com a anatomia. Levá-los ao campo é importante para que sintam pelo toque no animal vivo o que estiveram manipulando”, diz. Embora a UNIGRAN possua uma fazenda escola para a prática dos alunos, nos últimos meses não é possível o uso do laboratório pelo fato de estar em reformas. Pelo que os alunos contam com a boa vontade de pecuaristas da região, o que nem sempre é possível pelo fato de houver preocupação com a integridade dos animais. A estudante Lais Lopes, neta do prefeito de Rio Brilhante, Donato Lopes, afirma que para os alunos o ambiente rural é motivador pelo fato estarem realmente à campo. “Na faculdade trabalhamos na maioria das vezes com pequenos animais. Passar um dia na fazenda, vivendo na prática, é algo motivador para o aprendizado”, ressalta. A Ramalhete que já foi grande produtora de arroz, soja, milho e pecuária de corte, atua também no setor sucroalcoleiro. Ela é “âncora”, juntamente com a Fazenda Celeiro do projeto que dá sustentação a produção de cana para a usina. Há quatro anos o proprietário da Ramalhete, Rafael Possik, buscou a francesa LDC (Loius Dreyfus Commodities) para firmar parceria para empreender a primeira unidade de usina (açucar e álcool) do grupo no estado. Rafael Possik lembra que a propriedade, que tem mais 100 anos, está na quinta geração, ainda é tradicional na pecuária de corte e na produção de arroz irrigado no estado. “Colaborar para a formação de jovens universitários é um estimulo, dessa forma inovando no aprendizado e preparando futuros profissionais que irão trabalhar nas fazendas da região”, afirma Possik. (Jornal Agroin)