Profissionais na Sincom dizem que mídias devem passar por adaptações

Na mesa redonda de abertura da Sincom 2009, convidados elogiaram, mas também questionaram paradigmas tecnológicos da mídia de hoje.
Jornalistas e publicitários que participaram da mesa-redonda na Semana Integrada de Comunicação da UNIGRAN debateram nesta segunda-feira a influencia da tecnologia no cotidiano das empresas de comunicação e pontuaram que as empresas e os profissionais que neles trabalham devem passar por adaptações à medida que as tecnologias demandam por novos serviços e que a comunicação de massa torna-se um segmento de nicho, voltado a público ou consumidor específico. O jornalista Gustavo Porto, da Agência Estado, a consultora em marketing e comunicação Ana Cristina Martins, e o analista de tecnologia da informação Patrick Negri, participaram da mesa de debates que tratou sobre a comunicação e tecnologia, na abertura da Sincom 2009. Segundo eles, a criatividade dos profissionais não será substituída pela “avalanche” de tecnologia que traz novas ferramentas, porém, a empresa e o profissional que não acompanhar as mudanças ficarão para trás. O evento que reuniu acadêmicos e professores dos ID_CURSOs de Jornalismo e Publicidade e Marketing da UNIGRAN, bem como profissionais de Dourados, integra duas grandes áreas da comunicação – jornalismo e publicidade – para mostrar a dependência, uma da outra. “Para que um site de notícias tenha muitos anunciantes é necessário ter um jornalismo de qualidade, e vice-versa”, disse o analista de tecnologia da informação, Patrick Negri. Ele pontuou que os veículos de comunicação regional muitas vezes perdem anunciantes e leitores (ouvintes ou telespectadores) por falta de investimento profissional e pela dificuldade de lidar com a tecnologia. Citou como exemplo os sites, que, tem como papel, vender mais, reduzir custos e fidelizar o cliente com sua marca. Patrick Negri também falou da necessidade de anunciar a empresa nos veículos de comunicação. Mas isso deve ser feito de forma analítica, para se atingir o público alvo. Adotar critérios e utilizar o marketing baseado em métricas são ferramentas apontadas por ele que referenciam o ID_TIPO de mídia aconselhável para compor anúncios mais bem segmentados e que trará mais retorno. A publicitária Ana Cristina Martins reforçou a ideia de Negri mensurando que se antes se pensava em cultura de massa, hoje, o processo de comunicação está tornando-se cada vez mais segmentado. Isso pode ser percebido, segundo ela, de acordo com cada região, sendo que o processo cultural exerce forte influencia na produção e construção do fazer propaganda. Para a publicitária o uso da tecnologia é importante no sentido de trazer novas ideias, mas antes de tudo é necessário observar se o público ao qual se propõe uma propaganda está dentro das propostas de comunicação. Nem sempre o diferente, o inusitado, é garantia de feedback (retorno). Já o jornalista Gustavo Porto, correspondente da Agência Estado, na cidade de Ribeirão Preto (SP), falou sobre suas experiências como profissional há 16 anos. Atualmente trabalha sozinho no escritório da empresa onde é responsável por redigir as reportagens e cuidar das funções administrativas e burocráticas da sucursal de Ribeirão. (FV)

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