AMI e UNIGRAN realizam tarde recreativa na Aldeia Jaguapiru
Tarde de lazer reuniu grande número de participantes, sábado passado, que se divertiram na companhia dos acadêmicos de Educação Física e Enfermagem
A OSCIP “Amigo do Índio” (AmI) promoveu, sábado, no Núcleo de Atividades Múltiplas da UNIGRAN, na Aldeia Jaguapiru, as atividades recreativas do mês de outubro, voltadas para a comunidade indígena de Dourados. O sábado de lazer é realizado mensalmente, e tem como objetivo o congraçamento entre as comunidades terena, guarani e kaiowá. A convivência intercultural inclui também acadêmicos da UNIGRAN que têm a oportunidade de complementar suas cargas horárias de estágio com uma importante experiência social. “Às vezes, a gente dá valor a tantas coisas bobas”, refletiu a aluna de Enfermagem, Roseana Sales da Silva, de 19 anos, sobre a vida simples das pessoas que vivem na Reserva Indígena. Ela participou das atividades, jogou futebol e conheceu pessoas diferentes daquelas que aparecem nos jornais, “não é aquilo que passa nos noticiários, coisas tristes, eles são alegres, eles querem se divertir também”, falou. A UNIGRAN é a principal colaboradora da “Amigo do Índio” na realização de projetos de atenção às mulheres, crianças e rapazes indígenas, o público que é maioria nos ID_CURSOs de reforço escolar, informática, artesanato, futebol e vôlei, e nas aulas de violão, que agora são oferecidas diariamente nas Aldeias Bororó e Jaguapiru. “Neste ano, a gente instituiu mais um dia para o ID_CURSO de artesanato, e incentivou essa nova modalidade, o violão; a música é um grande instrumento de socialização”, disse Érika Kanetta Ferri, presidente da AmI. Com quatro mil metros de área construída, campo de futebol, área de lazer e espaço de conveniência, o NAM da Jaguapiru reúne mais de 200 crianças e adolescentes nas tardes de lazer. Os adultos também participam. Brincadeiras com cama elástica, videokê, tênis de mesa, pintura facial, damas, dominó, entre outras, são as atrações. “A gente sempre está por aqui, brincando, é como eu converso com meus colegas, foi a melhor coisa que aconteceu aqui no Jaguapiru, a comunidade todinha vem brincar aqui, então, a gente se diverte até, aqui”, falou o professor kaiowá, da Escola da Missão, Jorge Sanches, 31. Ele e a esposa Jucilange aproveitam para jogar Vôlei, enquanto os três filhos brincam com os acadêmicos. (FV-JR)