Congresso da Saúde debate atuação profissional interdisciplinar na saúde coletiva

Mesa-Redonda na UNIGRAN reuniu a secretária de saúde Beatriz Dobashi e o epidemiologista Roberto Oliveira, para debater o trabalho em equipe
A Interdisciplinaridade na saúde coletiva como promoção da qualidade de vida. Com esse conceito a secretária de Saúde de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi, e o técnico da Vigilância Epidemiológica de Dourados, Roberto Oliveira, debateram a integração dos profissionais da saúde, com o apoio da sociedade e do governo, para efetivar ações afirmativas de políticas públicas para o bem estar da sociedade. O assunto esteve em debate no III Congresso Interdisciplinar de Profissionais da Saúde e o VII Congresso de Atividade Física e Reabilitação Motora, na UNIGRAN, que até sexta-feira tem na programação mini-ID_CURSOs e mesas-redondas, com profissionais de diferentes áreas da saúde. A coordenadora do ID_CURSO de Enfermagem da UNIGRAN, Érika Kaneta Ferri, coordenou o ciclo de apresentação dos palestrantes. A interdisciplinaridade, segundo ela, é um tema muito discutido na universidade e nas instituições, entretanto pouco é colocado em prática. Buscar soluções em conjunto são ações, que na avaliação da secretária Dobashi, depende da integração de conceitos didáticos e de atuação prática. Para isso é preciso passar de ação fragmentada para um trabalho amplo, de equipe. A saúde, muitas vezes, é lembrada quando se pensa em medicina ou hospitais. “A saúde não acaba nos muros dos hospitais, nos consultórios e na ausência de doença. A saúde é também o lazer, o esporte, a cultura”, diz a secretária Dobashi. Para ela a saúde coletiva é complexa e envolve toda a sociedade. Roberto Oliveira citou as Estratégias de Saúde da Família (ESF) como exemplo de atenção interdisciplinar, em que médicos, enfermeiros e dentistas, prestam atendimento a população. Ele entende que é necessário incluir outros profissionais, como o educador fisco, entre outros. O atendimento na saúde e a promoção da qualidade de vida começa na educação básica. Oliveira lembra que os leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) não faltariam nos hospitais se a população não tomasse medidas preventivas. Citou como exemplo a violência no trânsito, problema social que se manifesta na saúde pública. Outra questão são os casos de dengue. “Todos têm responsabilidade, mas sempre é o setor da saúde que sofre as consequências”. Roberto Oliveira chamou a atenção sobre a importância do trabalho em equipe, dos profissionais da saúde, em que cada profissional atua na sua área, de forma integrada. (FV)

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