Estilo de vida inadequado pode provocar a síndrome metabólica

Nutricionista da UNIGRAN diz que bons hábitos alimentares, aprendidos na infância, podem reduzir doenças, como diabetes, obesidade e hipertensão.
A alimentação saudável começa nos primeiros anos de vida e é nessa fase que os pais devem estar atentos aos hábitos alimentares de seus filhos. A nutricionista e professora do ID_CURSO de Nutrição da UNIGRAN, Rita Mendes, diz que os adultos se alimentam de forma errada e as crianças passam a ganham os mesmos hábitos. Segundo a professora, a atual geração fastfood, dos doces e do abandono da alimentação tradicional, está propensa a desenvolver a síndrome metabólica. A doença está associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo. Ela aumenta a possibilidade de o paciente sofrer doenças coronárias e seus sintomas são obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertensão, baixos níveis de HDL ou “bom colesterol” e uma alta concentração de triglicerídeos. A síndrome - transtorno complexo, caracterizado pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares - é ligada aos principais problemas da saúde pública: hipertensão, diabetes e obesidade. Isso não significa que pessoas magras não desenvolvam a doença. Elas também podem ter a síndrome, embora à prevalência seja menor. A mudança do estilo de vida são as consequências da alimentação inadequada, avalia a nutricionista. Ter alimentação com programas de acordo com o estilo de vida, considerando o peso, à altura, à idade, porcentagem de gordura, são condições necessárias para ter uma dieta saudável. Esse ID_TIPO de prescrição é oferecido à comunidade pelo Núcleo de Nutrição da UNIGRAN. Rita Mendes lembra que a obesidade é o principal vilão para o surgimento de outras doenças, a exemplo da hipertensão e do diabetes. A associação desses três fatores já é considerada como a síndrome metabólica. Fatores genéticos também influenciam no surgimento das doenças. Ela explica que adotar estilo de vida saudável sem o consumo do fumo e da bebida alcoólica, praticar atividades físicas e cuidar da alimentação são fatores essenciais para a qualidade de vida. Mas nem todos estão atentos a essa preocupação e somente quando a doença aparece surge a necessidade de corrigir os hábitos alimentares, de emagrecer. E é na procura por diferentes produtos disponibilizados no mercado que as pessoas recorrerem como fórmula do emagrecimento. “Isso não existe. Recorrer a medicamentos pode acarretar efeito colateral, além disso, não se cria hábito alimentar saudável”, comenta a nutricionista. A professora lembra que o cuidado com a boa alimentação deve envolver toda a família. “As crianças recebem os alimentos que lhes são oferecidos e aprendem a fazer escolhas alimentares por observação dos familiares. Assim, famílias com bons hábitos alimentares educam o consumo alimentar de forma natural”. Em contrapartida, segundo a especialista, “famílias com alto consumo de alimentos industrializados e baixa ingestão de frutas e vegetais terão mais dificuldades em introduzir tais alimentos para as crianças”. Ela desmistifica o carboidrato, tido por muitas pessoas como o principal vilão no aumento de peso. “É um nutriente importante, no entanto que entre 50% e 60% da alimentação saudável é proveniente dele”. Explica ainda que o excesso do consumo de alimentos é que faz engordar. O bom senso na DATA_HORA de servir o prato é levado em consideração. “Pode comer massa, o que não se deve é servir macarrão, mandioca e batata, na mesma refeição, assim como frituras, diariamente”. (FV)

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