Projeto de reforço escolar ensina alunos com jogos lúdicos

Gincana organizada por alunos da UNIGRAN encerrou projeto do reforço escolar com provas que exigiram resolução de várias operações matemáticas.
Aprender matemática brincando. Foi dessa forma que pelo menos 20 alunos da 6ª série da Escola Municipal Aurora Pedroso Camargo sanaram dificuldades com as quatro operações matemáticas, além de potenciação e expressões algébricas. Aulas de reforço escolar, com conteúdos dados em sala de aula, proporcionaram uma revisão diferente: a cada exercício utilizava-se uma brincadeira ou um material expositivo que representasse o cálculo. As aulas foram ministradas por acadêmicos do ID_CURSO de Matemática da UNIGRAN. As aulas de reforço foram encerradas no sábado com muita festa. Os alunos se reuniram no ginásio de esportes da UNIGRAN para participar de uma gincana que envolveu 12 provas. Eles tinham que passar por cada prova e dependendo do desempenho acumulavam pontos para ser somado no final. Na brincadeira em que o objetivo principal não era escolher um campeão, mais sim trabalhar com todos os cálculos dado em sala de aula, os alunos da Escola Aurora puderam mostrar que aprenderam matemática. “É um jeito diferente de aprender. Os jogos chamam a atenção e a gente pode ver a matemática nas brincadeiras”, disse a estudante Laura Messias. Ela conta que tem dificuldades com a disciplina e a ajuda dos acadêmicos facilitou entender melhor os cálculos se colocar em prática em forma de representação. Foram dois meses de reforço escolar com dedicação exclusiva nos exercícios de maior dificuldade. A acadêmica Talita Brunetto foi uma das monitoras do reforço escolar. Ela explica que aula expositiva é uma forma de aproximar os estudantes da matemática, prática adotada nas aulas do laboratório do ID_CURSO. Com jogos educativos cada expressão era apresentada para os alunos observarem o que era visto nos livros escolares de forma teórica. Também foram monitores do projeto os acadêmicos Joice Cardoso, Bruna Sartor, Juliana Siviero, Janaina Victor, Jhonatan Paulino e Leandro Marcos. Os materiais educativos do laboratório são confeccionados pelos próprios acadêmicos, tais como o dominó da divisão, damas numerada e o “material dourado”, brinquedo de madeira que auxilia a conhecer unidade, dezena e centena, e a leitura dos números. E os resultados obtidos com aulas expositivas e lúdicas são reconhecidos pelos professores. A coordenadora do reforço escolar, Vera Fátima Cursino, disse que os alunos chegaram tímidos na primeira aula, com vergonha de pedir explicação. “Os acadêmicos passaram a eles confiança, desenvolveram atividades em grupo e individual, sempre de forma expositiva, mostrando a matemática de forma prática”, disse, ressaltando que com criatividade é possível criar metodologia diferenciada para ensinar a disciplina de forma lúdica. GINCANA Em quadra o clima não foi de disputa e sim de mostrar que a matemática torna-se mais fácil aprender brincando. A amarelinha dos números foi à diversão preferida das meninas. Nela as alunas atiram à pedra sob os desenhos dos números ao chão, que vai de 1 a 10. A cada jogada de pedra retirava-se uma carta-baralho com contas das quatro operações (adição, subtração, divisão e multiplicação). Avançava no jogo quem acertava a resposta. Passada a amarelinha, a prova mais complexa por envolver todas as operações, outras onze provas tinham que ser cumpridas. Cada uma delas trazia um ID_TIPO de cálculo, como o dominó da divisão. A regra do jogo era eliminar as pedras dos adversários, mas para isso acontecer era necessário acertar a operação que estava na parte debaixo da pedra. Com o término das brincadeiras, alunos e acadêmicos fizeram confraternização. Uma festa foi realizada para marcar o encerramento das aulas de reforço. (FV)

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