Especial: O que se espera dos estagiários no mercado de trabalho.

Portal Administradores - Como a própria palavra diz, "estágio" é uma etapa da vida pessoal. Mas que pode determinar o futuro. Por isso, na vida profissional, o termo tem ganhado cada vez mais outro sentido, o de oportunidade. Será que os jovens brasileiros têm se atentado a isso? Foi em busca dessa resposta que o portal InfoMoney ouviu quem está tratando diretamente do assunto: Roberto Justus, apresentador do programa Aprendiz 6, que tem como tema principal, na edição, os universitários, e seu conselheiro Cláudio Forner, diretor da Forner Consulting. Justus: falta de ambição é inaceitável Questionado sobre quais habilidades devem ser cobradas de um universitário no mercado de trabalho, Justus afirmou "criatividade, ambição, planejamento, determinação para não desistir no primeiro obstáculo e, sobretudo, paixão pelo que faz". As características, de acordo com ele, serão levadas em conta para a escolha do vencedor do programa. Por outro lado, Justus afirmou que existem atitudes que são totalmente inaceitáveis. "A forma como o estagiário desempenha suas funções hoje certamente refletirá em sua vida profissional no futuro. O estagiário deve ter, acima de tudo, ambição para conquistar cada vez mais espaço. Ele deve ainda agir com ética em tudo o que faz". Forner: é preciso aprender a aprender Já Forner disse que o vencedor deve ter a sensibilidade de avaliar o ambiente em seu entorno e ter muita flexibilidade para se adaptar a ele, ou um equilíbrio entre saber ouvir e não ter medo de se posicionar. Em relação ao que o estagiário não deve fazer, de maneira alguma, ele citou claramente a omissão ou o questionamento do processo ou credibilidade do mesmo. "Assim como na vida real, no programa, atribuir ao processo de avaliação a causa de um desempenho fraco demonstra a dificuldade de autoavaliação", explicou o conselheiro. Na opinião de Forner, existe um estagiário ideal, que é aquele que "aprendeu a aprender". A habilidade, segundo disse, garante um melhor aproveitamento por parte do estagiário e, ao mesmo tempo, abre caminhos para novos desafios. "A capacidade de adaptação e a sinergia com os demais integrantes de uma organização são fatores fundamentais para o sucesso de um estagiário. Outro ponto é o quanto ele busca de informações em áreas que, inicialmente, estão fora de suas atribuições. Uma empresa ou instituição que acolhe um estagiário oferece um mundo a ser descoberto e, muitas vezes, deve partir do estagiário a iniciativa de explorar isso". A faculdade prepara o estagiário? De acordo com Justus, o estagiário não aprende na faculdade tudo o que precisa saber sobre o mercado de trabalho. Na verdade, ele acaba sendo moldado e aperfeiçoado de acordo com as suas experiências. "Por outro lado, ele geralmente ingressa em uma empresa com garra, ousadia, sem ideias preconcebidas sobre determinado assunto. O ideal é que essa energia do jovem universitário seja aproveitada da melhor maneira", ressaltou. Forner, por sua vez, disse acreditar que a faculdade não deve preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, mas sim para a vida. Segundo ele, tem sido um erro pensar que a preocupação com o trabalho deve nortear as bases educacionais. "Hoje, a realidade mostra que o preparo deve ser bem mais abrangente, a interdisciplinaridade é muito mais importante do que um movimento aparente no mercado de trabalho". O conselheiro ainda disse entender que o ponto fraco do processo educacional é a falta de responsabilidade do discente na construção do conhecimento e no desenvolvimento de habilidades. "A busca da qualidade de ensino, da expansão do conhecimento e da superação de limites devem partir do próprio indivíduo, a partir do estímulo das instituições de ensino", ressaltou. Fonte: www.administradores.com.br

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