ID_CURSO de Serviço Social debate papéis da mulher na sociedade brasileira

Prof. Joana Medeiros e Claudia Ollé lembraram a trajetória dos movimentos feministas e falaram das conquistas da mulher, com os avanços tecnológicos.
A trajetória da mulher na sociedade brasileira esteve em debate na aula inaugural do ID_CURSO de Serviço Social da UNIGRAN, nesta segunda-feira. Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, os desafios e avanços conquistados pelos movimentos feministas foram abordados pelas professoras Joana Prado Medeiros e Cláudia Ollé, diretora da Faculdade de Educação. As lutas históricas de enfrentamento e ousadia feminista são definidas na atualidade pelo gênero humano, diz Joana Medeiros. No campo do trabalho, houve muitos avanços, principalmente, com a criação de leis de proteção e incentivo ao trabalho da mulher. Entretanto, segundo a professora, restam muitas barreiras a serem derrubadas. Um dos desafios a ser vencido é a diferença salarial entre homens e mulheres, no exercício de funções idênticas. “As qualificações das mulheres também são pouco reconhecidas”. A professora Cláudia Ollé lembrou que o papel da mulher era representado pela figura de mãe, esposa e filha. Mas com as transformações tecnológicas, foram despertadas a buscar seus direitos e assumir espaços na sociedade moderna. “Cada vez mais temos mulheres no mercado de trabalho, ocupando posições de destaque. Elas acumulam jornadas, cuidam dos negócios, da casa, do marido e filhos”, recordou, mencionando a dedicação da mulher a família e ao trabalho. Acreditar no potencial e suprir as necessidades que a vida impõe é assinalado pela diretora da Faculdade de Educação como o principal estímulo a encontrar trabalho fora de casa. “Apesar da injustiça salarial diferenciada, a mulher hoje em dia é independente, está na política, cuida do corpo e jamais esquece da família”, frisa a professora, destacando que a mulher está preparada a qualquer desafio. Símbolo da luta contra a violência doméstica, a biofarmacêutica Maria da Penha Maia, que emprestou seu nome à lei federal (11.340/2006), para endurecer a punição a quem comete agressões físicas e psicológicas contra mulheres, foi destacada por Joana Medeiros como uma das principais conquistas do mundo moderno. Depois de escapar de duas tentativas de assassinato, a cearense, de 63 anos, conseguiu virar o jogo contra a cultura da impunidade e inaugurar uma nova fase para milhares de vítimas silenciosas desse ID_TIPO de violência. Simultaneamente à palestra, o Diretório Acadêmico “15 de Maio”, do ID_CURSO de Serviço Social, deu posse à nova presidente dos estudantes - Lílian Cândia. A representante dos alunos discorreu sobre a trajetória dos movimentos estudantis e a importância do D.A., dentro da Instituição. (FV)

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