Advogado criminalista tem de conhecer o processo e dominar a oratória.

Palestra com o advogado Isaac de Barros mobilizou o ID_CURSO de Direito da UNIGRAN, ontem. Convidado falou de sua experiência no Tribunal do Júri.
O advogado criminalista Isaac de Barros – com 34 anos de profissão e 1.008 atuações em júris – foi o palestrante, nesta quarta-feira, na UNIGRAN, em seminário direcionado aos acadêmicos de Direito e que contou com a participação do promotor de justiça Amílcar de Araújo, professor da UNIGRAN, o advogado Anízio Eduardo Izidório, representando os advogados da Grande Dourados, do coordenador da Escola Superior de Advocacia (ESA), Fabrício Brum e o professor Rafael Medeiros da Costa, da UEMS. Para ele, ninguém é advogado criminalista sem participar do Tribunal. “É a vitrine, a realização do profissional”, frisa. Barros considera que a advocacia criminal é a área mais apaixonante do direito. Essa especialidade exige de seus profissionais habilidades que vão desde o conhecimento científico sobre criminologia até o domínio da oratória, para atuar no Tribunal do Júri e defender o cliente. Para ele, o profissional que não tiver o dom da oratória deverá buscar outra área do direito. “É necessário ter o jogo de cintura e ser um pouco ator”. No mercado de trabalho muitos profissionais se tornam generalistas nos direitos e defesas de seus clientes, atuando nas diferentes áreas do direito. O criminalista pondera que o bom profissional é aquele que domina a sua área, pois quem faz de tudo um pouco, torna-se um “entendedor do nada”. O poder de convencimento no Tribunal do Júri não consiste apenas pelo domínio da oratória. Isaac pontua que o conhecimento dos fatos que acerca o processo é fundamental na defesa do cliente, pois os jurados não querem saber se o advogado entende de Direito Penal e sim dos fatos que levaram o réu a julgamento. Isaac de Barros aproveitou para falar de suas experiências profissionais e dos perigos que acercam a atuação do advogado criminalista. Enfático, disse ainda que aquele que escolhe esta área para atuar, deverá sempre ter em mente que estará defendendo a pessoa e seus direitos e não o crime do qual o cliente é acusado. O advogado criminalista é uma das peças da constituição judiciária, na obrigação de realizar suas atribuição na garantia dos direitos de seus clientes, garantidos pela Constituição Federal. A punição do réu no sistema carcerário é observada por Isaac de Barros como uma problemática, já que em momento algum o preso passará por ressocialização. “Temos que pensar em penas alternativas”, opina, avaliando que o Tribunal do Júri reflete o mundo da insegurança pública. O seminário integra o ciclo de palestras promovido pelo Diretório Acadêmico de Direito da UNIGRAN “27 de Outubro”. Os estudantes foram representados na solenidade do evento pelo presidente do diretório Antônio Rocha Neto e pelo advogado Pedro Gomes Rocha, representando os presidentes das gestões anteriores do D.A. (FV)

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