Irrigação artificial pode ser a solução para a agricultura na estiagem.

Alunos da UNIGRAN em aula de campo sobre irrigação – prof. Fábio Régis diz que o uso dessa técnica tende a crescer junto com as incertezas do clima.
Depois do plantio direto, a irrigação artificial deve ser o próximo grande salto tecnológico na agricultura comercial de Mato Grosso do Sul. Mais comum em pequenas áreas, a técnica reduz os riscos ocasionados pela falta de chuvas também em grandes culturas. Na Fazenda Experimental da UNIGRAN, um estande de soja plantada no “seco” e irrigada com o sistema da horta confirma a tendência, apresentando plantas viçosas e bem carregadas de vagens. “Quando se consegue ofertar água, através da irrigação, a planta responde com o máximo potencial produtivo”, diz Fábio Régis de Souza, professor do ID_CURSO de Agronomia da Instituição. Ele avalia que a maior freqüência dos veranicos, dias seguidos de calor e sem chuvas que afetam as lavouras de verão em fases críticas de seu desenvolvimento, pode determinar o aumento das áreas irrigadas no Estado, como já acontece em outras regiões. “Há uma tendência de crescimento do uso da irrigação, por conta da instabilidade climática, temos em Goiás produção de feijão em área irrigada, áreas com soja, e em algumas regiões nossas, irrigação de pastagens; então, isso vai ter demanda”, disse o professor, comentando que a preocupação hoje é com o custo inicial de implantação do sistema. Outras tecnologias também apresentaram problemas de custos, inicialmente, mas acabaram se viabilizando. Por isso, o importante é desenvolver agora o conhecimento técnico. No ID_CURSO de Agronomia da UNIGRAN, os sistemas de irrigação são matérias de aulas e experimentos de campo. “Hoje, a gente está simulando diferentes situações [de compactação do solo] e, amanhã, em sala de aula, a gente vai estar determinando a taxa de infiltração desse latossolo, a partir dos dados obtidos”, disse Fábio Régis, durante a aula realizada na Fazenda Experimental do ID_CURSO, segunda-feira. O trabalho envolve desde a preparação das áreas de testes, observação do tempo que uma quantidade de água leva para percolar, até a realização dos cálculos da taxa de infiltração no solo. Priscilla Daniela, aluna do 5º semestre de Agronomia, diz que essa é a melhor maneira de assimilar os conteúdos. “A gente aprende muito mais vindo para o campo”, disse a acadêmica que está planejando atuar em uma área específica da Agronomia, “ainda estou escolhendo”, falou. (JR)

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