Agrônomos debatem tendências e oportunidades do mercado de trabalho.

O presidente da Aegran, Bruno Tomazini, e o pesquisador da Embrapa Guilherme Lafourcad apontaram os fundamentos da profissão em duas aulas magnas.
As novas tecnologias no campo têm exigido novo perfil do engenheiro agrônomo. Preservar o meio ambiente e produzir alimentos saudáveis de acordo com as necessidades do consumidor e do mercado de trabalho são desafios profissionais da atualidade. Para esclarecer os calouros dos ID_CURSOs de Agronomia e de tecnologia em Produção Vegetal da UNIGRAN, debate sobre as áreas de atuação profissional e as tendências da produção agrícola foram temas de aula magna, na quinta-feira. Os assuntos foram tratados pelo pesquisador da Embrapa, Guilherme Lafourcad, e Bruno Tomazini, presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (Aegran). Lafourcad discorreu sobre as tendências da produção no campo. Para ele, profissional não atento às transformações dificilmente conseguirá se projetar no mercado de trabalho. A preocupação econômica, social e com o meio ambiente são apontadas pelo pesquisador como fatores fundamentais para o exercício da profissão. Ele faz um comparativo da década de 70 com a atualidade. Naquela época a produção tinha como base a quantidade de toneladas de alimentos produzidos por hectare. O custo-benefício era o mais importante. “Hoje, com o avanço tecnológico, o desafio é produzir alimentos”, frisa, destacando que o plantio deve ser sustentável, em benefício da sociedade. Fartura de alimentos a preço acessível e com qualidade são as exigências dos consumidores. “Nossa responsabilidade em atender a população é grande”, avalia. Ele explica que para o alimento chegar à mesa do consumidor é necessário ter um grande planejamento, desde o plantio, o acompanhamento das culturas e colheita. Entretanto, o mundo passa por um momento delicado. A alta demanda por alimentos gerou escassez de oferta em muitos países e os preços dispararam nas prateleiras dos supermercados. Para o pesquisador, o problema é irreversível onde somente os países mais ‘nobres’ vão produzir alimentos. Na sua análise, o investimento na pesquisa e tecnologia são as garantias da atuação profissional frente esses desafios, de produzir mais e com qualidade. E a busca de fontes de energias renováveis – agroenergia e biocombustíveis – são as principais áreas que irá demandar profissionais especialistas para atuar com pesquisa e tecnologia. O presidente da Aegran, Bruno Tomazini, pontua que o mercado de trabalho está exigente e procura profissionais que dominam tecnologia, e que se preocupem com o bem-estar das pessoas e com o meio ambiente. Ele frisa que o mercado de trabalho oferece inúmeras áreas de atuação. “O engenheiro agrônomo e o tecnólogo em produção agrícola não irão encontrar tão cedo um mercado saturado”, disse, avaliando que tanto no meio rural como nos escritórios, através da assistência técnica, há espaço para todos os profissionais. (FV)

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