Fisioterapeutas debatem doenças neuromusculares em evento na UNIGRAN.

Médico Acary de Oliveira falou sobre os tratamentos e pesquisas da Esclerose Lateral Amiotrófica, no I Simpósio de Doenças Neuromusculares.
Profissionais de diversas áreas da saúde estiveram reunidos nesta segunda-feira (10), na UNIGRAN, para debater as várias faces do tratamento multidisciplinar de doenças neuromusculares, durante o Seminário sobre o tema, promovido pelo ID_CURSO de Fisioterapia da Instituição. Na oportunidade, os profissionais destacaram a função de cada área de atuação junto aos pacientes, visando propor alternativas para melDATA_HORAr o atendimento, auxiliar no diagnóstico e tratamento adequado. A coordenadora de fisioterapia, Angela Midori de Oliveira, e a professora Ângela Lima, responsável pelo evento, destacaram a importância do seminário como forma de promover o conhecimento e sensibilizar os acadêmicos e profissionais, nos sentido de garantir assistência adequada aos pacientes. O evento foi dividido em duas etapas: Atualização das Doenças Neuromusculares e Atenção Multiprofissional e Qualidade de Vida. A primeira temática teve a participação da presidente da Associação de Doenças Neuromusculares de Mato Grosso do Sul (Adone), Rosana Puga de Moraes Martinez, que fez uma abordagem da assistência recebida pelos pacientes no Estado. Segundo ela, 37 voluntários de diferentes áreas atuam na associação, com atendimento em média de 600 pessoas nas mais diversas patologias neuromusculares. Entre as atividades realizadas está o tratamento clínico e fisioterápico, consultas, diagnósticos, exames, orientação aos cuidadores e familiares, além de ID_CURSOs de atualização aos profissionais. Todo o trabalho é gratuito. A Adone/MS é uma associação civil, de direito privado e sem fins lucrativos. Fundada em 2005, tem como objetivo trocar experiências e informações entre pacientes, pais e simpatizantes, para obter os direitos de acessibilidade, com o tratamento dentro e fora do estado, além de promover a educação, lazer e participação cidadã em todos os aspectos da vida. Entretanto, a presidente da Adone aponta que a principal dificuldade em garantir a assistência esbarra no poder público por não cumprir com a legislação brasileira que garante atendimento completo aos pacientes. Segundo ela, muitos medicamentos utilizados no tratamento são caros e o Sistema Único de Saúde (SUS) não dispõe, e quando o paciente depende de tratamento fora do estado, a situação torna-se mais difícil porque a contribuição dos agentes públicos (Estado e Município) é apenas com a passagem de ônibus. Alunos e profissionais participaram em grande número do evento. Eles prestigiaram ainda a palestra do médico neurologista Acary de Souza Bulle de Oliveira, pós-doutor pela Columbia University (Estados Unidos), que falou sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença que causa a degeneração dos neurônios motores. Entre os participantes estava um dos idealizadores do seminário, o médico veterinário Jorge Ferreira Filho, que tem a doença neuromuscular. Oliveira esteve acompanhado dos “cuidadores”, os enfermeiros Alessandro Cardoso e Wilson de Souza. “É a primeira vez que Dourados debate doenças neuromusculares. É muito importante ver uma grande participação de profissionais e acadêmicos. Isso mostra o interesse e preocupação com a atenção à saúde desses pacientes”, comentou o enfermeiro Alessandro Cardoso. Segundo o médico, a Esclerose Lateral Amiotrófica não tem causa única, é considerada uma doença degenerativa do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas, estando presente a cada uma ou duas pessoas, numa população de 100 mil. E para melhor atender esses pacientes foi criada a Abrela (Associação Brasileira de Esclerose Amiotrófica), cujo presidente é o doutor Acary Oliveira. Desde a fundação, em 1998, a Abrela atende pacientes da doença, a família, cuidadores e profissionais da área da saúde que desejam obter mais informações sobre ELA e seu tratamento. Em sua palestra, o médico apresentou as mais diversas formas de tratamento da atualidade e as pesquisas científicas desenvolvidas com a doença. O seminário se encerrou com debates sobre os desafios e possibilidades de cuidar os pacientes neuromusculares pela atenção multiprofissional e qualidade de vida, com a participação de farmacêuticos, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. (FV)

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