Espetáculo de dança folclórica encerra a 24º UNIARTE.

Folclore e cultura sul-mato-grossense foram destacados com os movimentos circulares de dança do Grupo Camalote.
O Grupo de Dança Camalote encerrou na noite desta sexta-feira as atividades de exposição da 24ª UNIARTE, mostra de Artes contemporânea promovida pelo ID_CURSO de Artes Visuais da UNIGRAN. Muitas cores, brilho e a encenação dos artistas encantaram a platéia que pode conferir a história da cultura sul-mato-grossense narrada em telão, e que posteriormente ganhavam vida em forma de dança, no palco do espaço de eventos da Instituição. O Camalote é um grupo para-folclórico de danças, formado por profissionais da educação, acadêmicos de graduação e jovens secundaristas do ensino básico, de Campo Grande. O grupo, criado em 2003, produz coreografias inspiradas no folclore regional e é vinculado a projeto de extensão da UFMS. O objetivo é apresentar danças folclóricas recolhidas pela pesquisadora Marlei Sigrist, nas diferentes regiões de Mato Grosso do Sul. O espetáculo mostrou os desbravadores que por aqui deixaram as suas influências e marcaram fortemente às micros regiões do Pantanal, das fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia, região Chaquenha e do Bolsão. Com trilha sonora de suspense os artistas entravam no palco e esbanjavam o folclore a partir das cirandas do Engenho de Maromba, Caranguejo, Engenho Novo. Os jogos de luzes e o canhão de fumaça davam efeito especial e contribuíam para deixar o espetáculo encantador. Com movimentos precisos e circulares, a cirandinha, o Siriri, que somadas à representação do imaginário popular das lendas regionais como Minhocão, Pé-de-Garrafa, Come-Língua, além do Toro Candil, enfeitaram a dança pela riqueza dos trajes. Um dos pontos altos da apresentação foi à cultura contemporânea com a influencia das músicas regionais da terra. As polcas e chamamés e as danças de chaquenhas arrancaram aplausos. “Muito lindo o espetáculo. A UNIARTE está de parabéns com todas as mostras que estão espalhadas pela Instituição e por dividir a arte e a cultura com a comunidade”, confirma a advogada Ana Lúcia Pietramali, visitante do evento. Ao todo, foram expostos pelo campus da Instituição mais de mil trabalhos acadêmicos e de artistas plásticos do Estado. E quem também esteve presente no encerramento da UNIARTE foram os Ginasloucos, mostrando o que há de melhor em ginástica acrobática no basquetebol. Formado por professores e acadêmicos do ID_CURSO de Educação Física da UNIGRAN, a apresentação ocorreu no período da tarde, atraindo admiração dos visitantes, principalmente dos alunos das escolas de Dourados e região que participavam do evento. Foram cinco dias de grande trabalho com o tema “Identidade, Diferença e o Hibridismo na Arte Contemporânea” atraindo olhares da comunidade acadêmica que por todos os lados se impressionavam com a criatividade das exposições desenvolvidas pelos alunos de Artes Visuais. A mostra reuniu ainda obras de 54 artistas sul-mato-grossenses que retratam a riqueza visual da região, não pela identidade própria “Pintura Cabocla”, mas por marcar a diferença, a multiculturalidade. “Atingimos os nossos objetivos. Os professores, os artistas, a reitoria e a mantenedoria da UNIGRAN que sempre nos apoiou estão de parabéns”, disse a coordenadora do ID_CURSO de Artes Visuais, Cláudia Ollé, que coordenou a UNIARTE com o professor e artista plástico Paulo Rigotti. (FV)

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