Ludicidade tem lugar na UNIARTE com Encontro de Brinquedotecas.

Profissionais e acadêmicos de Dourados e região participaram de palestras, workshops e mini-ID_CURSOs, todos voltados a ludicidade.
O III Encontro de Brinquedotecas de Mato Grosso do Sul ganhou ocasião especial por integrar este ano a 24ª Edição da UNIARTE, mostra de Artes contemporânea promovida pelo ID_CURSO de Artes Visuais da UNIGRAN. As atividades são desenvolvidas de forma integrada com as temáticas tratadas no evento, em específico, com as palestras, mini-ID_CURSOs e workshops, que trabalham com ludicidade. Profissionais e acadêmicos de várias áreas da educação, em Dourados e região, participaram do Encontro. Na UNIGRAN, a professora Lúcia Eugênia Pittas Martini é coordenadora da Brinquedoteca há 12 anos. Segundo ela, as expressões artísticas são contextos lúdicos que desenvolvem a aprendizagem de forma geral, por sua vez, dá aos educadores o ponto de partida para promover novas aprendizagens nos domínios cognitivos e afetivos. A programação da UNIARTE, que traz como tema “A identidade, a diferença e o hibridismo na arte contemporânea” tratou durante a semana de várias temáticas relacionadas à ludicidade, entre elas, a palestra com a professora Jucimara Silva Rojas, da UFMS, que falou sobre “Interdisciplinaridade, linguagem lúdica e identidade: uma atitude, uma estética, um estilo”. Ela comenta que ser interdisciplinar é permitir que se tenham novas atitudes, abrindo mão de pré-conceitos para construir novos e diferentes conceitos. Entretanto, é necessário ter conteúdo próprio, assimilar o trabalho do outro para tornar-se conhecimento comum. Mas reconhece não ser tarefa fácil, pois é preciso ter coragem para estabelecer contexto de trabalho, que inicia com iniciativa, através de conhecimentos teóricos para desenvolvê-los na prática. “É preciso ter atitude de humildade, mas não pela aceitabilidade de tudo, e sim com superioridade para ajudar o outro a crescer, facilitando a comunicação. Ninguém faz o processo de ação e nem é parceiro do outro se não for por inteiro”, enfatiza Jucimara Rojas. “Pensar e agir interdisciplinarmente estabelece a necessidade da contínua influência de teoria e prática de maneira que possam se enriquecer reciprocamente”. Já a identidade da arte contemporânea por meio de suas potencialidades é retratada por Katia Canton, professora em estética e história da arte na Universidade de São Paulo (USP), pela capacidade de se misturar à vida, em todas as suas dobras, sutilezas e complexidades. Para ela, não é mais possível pensar em arte como algo distante ou utopicamente situado em um plano superior àquele da realidade. Enfática, diz que para a arte sobreviver é preciso rever conceitos. “É preciso pontecializar a arte para que ela tenha sentido na vida humana de forma direta, sem necessitar de filtros mercadológicos”. Propõe então que diante a existência de muitas informações e acontecimentos cotidianamente, a arte deve-se misturar às discussões básicas da vida: política, meio ambiente, violência. “A sofisticação herdada do modernismo (linha, sombra, textura) são destaques na arte, mas não basta, é necessário estar alinhada ao cotidiano da vida moderna”. Além do ciclo de palestras, mini-ID_CURSOs sobre a criatividade de transformar o lixo em brinquedo, especialidade de se trabalhar com as artes cênicas em atividades infantis, a monotipia (técnica da qual se obtém uma gravura) e o ensino da arte com a mídia televisiva contemplam as atividades de ludicidade do III Encontro das Brinquedotecas de MS, na 24ª edição da UNIARTE. (FV)

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