Professor destaca importância da metodologia na perícia ambiental.

Na Jornada de Biomedicina, biólogo Emerson Machado comparou a atuação em perícia ambiental ao do pesquisador.
A Biomedicina é um campo profissional com mais de 20 carreiras, desde as análises clínicas e as pesquisas genéticas de ponta até os estudos ambientais, que foram tema da VI Jornada de Biomedicina da UNIGRAN, encerrada nesta sexta-feira. Na quarta-feira, o professor Emerson Machado de Carvalho, graduado na UNIGRAN e hoje doutor em Ciências Biológicas, falou com os acadêmicos sobre o trabalho do perito ambiental. Além de conhecimento técnico-científico, integridade intelectual, perseverança e sensibilidade social, entre vários atributos indispensáveis, Emerson disse que antes de tudo é fundamental gostar de pesquisa para ser perito ambiental. E isso exige disciplina mental e organização metodológica. “O perito é um pesquisador, se a pessoa não gosta de pesquisa, não vai desenvolver nada na perícia ambiental”, pontuou. A observação resulta da experiência do professor, em saber da dificuldade inicial de muitos alunos em seguir os princípios da metodologia científica. Segundo o professor, a metodologia ajuda a disciplinar a imaginação – colocando-se as hipóteses dentro de limites plausíveis –, a apontar um problema com clareza e suas causas prováveis, e a descartar dados e informações descontextualizados da questão em foco. Emerson Carvalho destacou ainda a visão multidisciplinar do conhecimento, especialmente, se o profissional pretende ser consultor ambiental, a atitude autocorretiva, a ética e a honestidade intelectual – “melhor assumir um engano e corrigir os rumos da pesquisa do que falsear resultados”, falou –, e a sensibilidade social, uma vez que o parecer de um perito pode afetar os destinos de uma comunidade inteira. “O homem não está fora do contexto do meio-ambiente, ele faz parte do meio-ambiente, e muitas vezes se esquece isso”, disse o palestrante. Para Emerson Carvalho, o perfil do perito é marcado também pela inclinação a desafios. “Diferentemente de um laboratório, onde tudo é controlado, o perito deve estar sujeito e esperando o inusitado; na perícia ambiental, cada dia se encontra uma coisa diferente, [por isso] é muito desafiadora e estimulante”, concluiu o professor. (JR)

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