Trabalho de acadêmicos da UNIGRAN reforça orientações de biossegurança.

Pesquisa de Marcelo Oliveira, Jordiela Aparecida e Carolina Breda, mostrada em Congresso Nacional, valida normas de segurança em laboratórios.
A contaminação em jalecos foi objeto de estudos de três estagiários de Farmácia e Enfermagem da UNIGRAN. A pesquisa faz um alerta aos usuários do Laboratório de Anatomia e reforça as orientações dos professores e da Instituição sobre os cuidados de biossegurança que devem ser seguidos em qualquer laboratório. O projeto foi destaque no CBCEnf – Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem – que aconteceu em Belém do Pará, no início do mês. O trabalho foi realizado pelo acadêmico de Enfermagem Marcelo Aparecido de Oliveira e pelas alunas de Farmácia Jordiela Aparecida Dadalt e Caroline Alves Breda, com orientação das professoras Perlla Monteiro e Érika Kaneta Ferri. Eles analisaram a presença de microorganismos nos jalecos utilizados por acadêmicos de Enfermagem, nas aulas de Anatomia Humana, e constataram a presença de fungos e leveduras, bactérias infecciosas e coliformes totais e fecais. Marcelo Oliveira comenta que as evidências indicam que os usuários dos laboratórios desobedeceram às normas e usaram o jaleco em outros locais, o que não é permitido. “Os coliformes fecais encontrados, por exemplo, é porque os alunos foram ao toilete usando o jaleco”, declarou. O pessoal da saúde deve usar jalecos e aventais apenas em laboratórios, para não levar riscos de contaminação a outros ambientes. Para evitar os problemas, Jordiela Dadalt ensina que é necessário que essas vestes sejam lavadas todos os dias, deixando-as de molho em água misturada com hipoclorito ou formol, que podem ser comprados em farmácias. Ela reforça que o projeto surgiu para informar as pessoas sobre a contaminação. “O jaleco protege mesmo de todos os microorganismos”, conclui. Para a realização da pesquisa, foram coletadas amostras de 10 jalecos, que foram utilizados durante uma semana, sem desinfecção. Elas foram embaladas em sacos plásticos e mergulhadas por quatro DATA_HORAs em água destilada estéril. Para verificar o crescimento de microorganismos, após o tempo de espera, os jalecos foram encubados em uma estufa à temperatura de aproximadamente 37º, durante 24 DATA_HORAs. Após três repetições do teste, em semanas alternadas, os resultados foram surpreendentes: 22 placas com crescimento positivo de Agar Saboraud (fungos e leveduras), 23 placas em Agar sangue (bactérias infecciosas) e 6 placas de EMB (coliformes totais e fecais). Os resultados do estudo foram apresentados com destaque no CBCEnf, por Marcelo Aparecido. O aluno disse que a repercussão do projeto foi muito boa porque o problema da contaminação e desrespeito às normas existem em qualquer laboratório do país. “Em outros lugares, as pessoas enfrentam o mesmo problema, é um fato de nível nacional”, reforçou o acadêmico. Ele pretende desenvolver seu Projeto de Conclusão de ID_CURSO nessa linha. Treze alunos da UNIGRAN participaram do 11º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem, de 31 de agosto a 3 de setembro, acompanhados da professora Érika Kaneta Ferri, coordenadora do ID_CURSO. (FV-MC)

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