UNIGRAN promove capacitação em hemograma automatizado para acadêmicos de Biomedicina.

Nesta quinta-feira, prof. Wesley e acadêmicos de Biomedicina coletarão 2 ml sangue de voluntários que quiserem ter exame com 21 parâmetros analisados.
Nesta terça e quarta-feira, os acadêmicos de Biomedicina participam de um ID_CURSO especial. Eles estão sendo capacitados a operar uma sofisticada máquina de análises hematológicas que estará à disposição deles na UNIGRAN, por meio de uma parceria firmada entre a Instituição e uma empresa da área de diagnósticos clínicos de Campo Grande. Professores, alunos e funcionários da Instituição estão sendo convidados a doar uma quantidade mínima de sangue para as análises. A coleta será feita na quinta-feira, 21, nos períodos da manhã, tarde e noite em vários pontos da UNIGRAN. O trabalho faz parte do projeto “Atualização em Hematologia Automatizada”, que tem como responsável o professor Wesley Borges. Ele explica que o equipamento cedido pelos Laboratórios Roche é programado para fazer um hemograma completo por minuto, fornecendo análises mais detalhadas das plaquetas e da morfologia das células sangüíneas. “Normalmente, em um laboratório comum, teríamos de 10 a 12 parâmetros; nesse, temos 21 parâmetros, inclusive, um que é relacionado a riscos cardiovasculares, e essa é uma grande vantagem”, explicou o biomédico. Outra vantagem apontada por ele é a quantidade mínima de amostra necessária para o exame. Para hemogramas comuns, geralmente, são necessários de 10 a 20 mililitros de sangue. Na análise automatizada, 2 ml de sangue são suficientes. O professor esclarece que essa quantidade é muito pouca para haver intercorrência durante a coleta, não se exigindo nem mesmo que a pessoa esteja em jejum. Borges informou ainda que está prevista a realização de 400 hemogramas, mas que a quantidade de exames pode aumentar, caso exista maior procura por parte da comunidade acadêmica. “Durante a coleta, não vamos fazer investigação clínica apurada, apenas vai ser perguntado ao doador se ele está tomando alguma medicação, se tem alguma doença pregressa (...) nós queremos proporcionar um exame de qualidade, com segurança, rapidez para o aluno, e se existir alguma eventual anormalidade, ele vai simplesmente ser orientado a procurar um hematologista”, falou o professor. O exame que está sendo disponibilizado não fornece índices de colesterol, HDL e triglicérides, por exemplo, ou outro ID_TIPO de resultado que não seja de análise hematológica. A coleta de sangue dos voluntários será feita por alunos do 8º semestre de Biomedicina, com a supervisão de professores. PRECISÃO – Apesar da exatidão dos resultados, os equipamentos de análises clínicas automáticas não são infalíveis. Um ajuste mal feito na regulagem, uma sujeira minúscula ou uma alteração de energia pode falsear os resultados de uma análise. Por esse motivo, é indispensável a presença de um profissional responsável no monitoramento e controle de qualidade do trabalho realizado por essas máquinas que hoje estão presentes em grande laboratórios e centros de pesquisa do país. Por isso, cerca de 150 acadêmicos de Biomedicina estão aprendendo a processar as amostrar para análise e a fazer a leitura clínica-laboratorial dos resultados. “A automação veio para contribuir, mas essas máquinas precisam ser constantemente acompanhadas, em termos de resultados que elas liberam, e isso exige um controle de qualidade humano”, comentou Borges. (MC-JR)

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