Educação Infantil é tema de colóquio de Pedagogia.

A profissão e a atuação do pedagogo no ensino fundamental de nove anos foram temas de palestra e debate do Colóquio de Pedagogia da UNIGRAN, no dedicado pela instituição ao pedagogo. O evento teve o propósito de levar os participantes a refletirem sobre a interpretação que muitas escolas públicas, municipais e estaduais, estão fazendo do ensino fundamental de nove anos. “Entrou no ensino fundamental, não é mais criança”, disse Regina Marques, em crítica contundente às matriculas de crianças de 5 anos na primeira série e, maior ainda, aos métodos de ensino não apropriados para essa idade. Por exemplo, exigir que uma criança de cinco anos fique sentada em uma carteira e se comporte quase como adulto. Esse é um cenário que, segundo a palestrante, se tem encontrado em várias escolas, atualmente. A coordenadora do ID_CURSO de Pedagogia da UFMS, do campus de Campo Grande, argumenta que a criança precisa de atenção profissional especializada na escola, dizendo que as pesquisas mostram que “a qualidade do professor é determinante na qualidade dos programas de educação. Entretanto, até mesmo em creches e centros de educação infantil, são comuns as figuras de atendentes e recreadores sem formação específica. “Isso é um prejuízo enorme para as crianças. Se quisermos melDATA_HORAr a qualidade da educação de crianças pequenas, devemos nos preocupar com a qualidade de seus professores, a nossa formação é fundamental”, falou. Para Regina Marques, a criança tem meios próprios de aprender brincando e o pedagogo habilitado em Educação Infantil sabe como aproveitar a ludicidade em favor do aprendizado nas “várias infâncias de uma criança”. Por isso, ela acredita que a educação infantil deveria se estender até os dez anos de idade. (JR)