Pesquisadora mostra o poder terapêutico de alimentos aliados aos fitoterápicos

A palestrante valoriza o uso de ervas da cultura indígena como objeto de estudo de fitoterápicos
O uso da fitoterapia como prevenção, alívio e cura das doenças, deixa de ser questão cultural e se torna ciência. A proximidade dos acadêmicos da UNIGRAN com as aldeias, traz aos alunos a diversidade em trabalhar com os fitoterápicos a partir do uso de ervas pela comunidade indígena. “Podemos estudar quais os sintomas das pessoas, saber para que elas utilizam a especiaria e se há uma comprovação dos resultados. Se eu morasse aqui com certeza faria um estudo das plantas cultivadas na região, pois não é possível que eles utilizem por tanto tempo algo que não tenha um fundo lógico”. A afirmação é de Lucyanna de Jorge Hossni Kalluf, nutricionista, farmacêutica e professora de pós-graduação no Instituto Alfa, de São Paulo, que ministrou palestras e ID_CURSO sobre a fitoterapia no segundo dia de programação da VI Jornada Acadêmica do ID_CURSO de Nutrição. Os fitoterápicos ajudam na modulação digestiva e intestinal, na atividade hepatoprotetora, na reposição hormonal, na desintoxicação de metais tóxicos, entre outras propriedades terapêuticas. Cabe ao nutricionista aliar fitoterápicos aos alimentos, gerando uma melDATA_HORA na qualidade de vida dos pacientes. “A questão da longevidade, do antienvelhecimento, leva as pessoas a procurarem estimular a recuperação hormonal, melDATA_HORAr padrões de metabolismo com ervas e alimentos”, afirmou Lucyanna. Temperos e ervas podem ser utilizados diariamente no preparo de alimentos. O alho e a cebola, por exemplo, podem ajudar a baixar o colesterol e a pressão arterial, entretanto, é o nutricionista quem determina o modo, a quantidade, a qualidade e qual parte da planta usar, pois o mau uso desses componentes pode gerar problemas no fígado. Camomila, erva doce, boldo, gengibre e guaraná são outros exemplos de fitoterápicos que são aliados à alimentação. A lista completa pode ser vista no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br). Para a indicação dos fitoterápicos é necessário analisar diversos aspectos dos pacientes, entre eles a queixa principal da doença e a interação com outros medicamentos. O nutricionista deve especializar-se na área. “A capacitação do profissional é indispensável, em São Paulo já existe pós-graduação para a prescrição de fitoterápicos”, disse Lucyanna Kalluf.(MC-CM)

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