Turma de Serviço Social apresenta o espetáculo SOS Mulher.
A peça encenada por atores propõe que a mulher tome atitude e não se cale diante da violência, que se mostra de várias formas.
Em homenagem ao dia Internacional da Mulher, acadêmicas do 3º semestre do ID_CURSO de Serviço Social apresentaram na noite de quinta-feira o espetáculo SOS Mulher. A peça, que foi encenada também na Câmara Municipal, na manhã deste sábado, contou com a participação de convidados e mostrou a mais pura sintonia das atrizes que atuaram no canto, dança e na encenação teatral. O evento foi realizado no espaço multicultural da UNIGRAN e contou com a presença dos alunos e professores da Instituição. No palco, trinta e sete alunas iniciaram o espetáculo por meio da dança. Trajadas de roupas que representavam diversas profissões, mostraram que o mercado de trabalho também é feminino, sem distinção de cargo e função. Ao som da discoteca, o empenho e originalidade da bem-humorada coreografia contagiou o público. Em seguida, entraram em cena as atrizes principais da peça teatral. A história apresenta o cotidiano de um casamento que se estende por 18 anos. A mulher era a dona de casa, a mãe, a empregada é a culpada pelos fracassos da família. O homem era o trabalhador, aquele que garantia o sustento da casa e que nunca tinha tempo para família, apenas ao trabalho. Os três filhos eram ignorados pelo pai. Mal tratada pelo marido, o desgaste do casamento mostrou a fragilidade da mulher. Sem interesses pela vida e sem coragem de se olhar no espelho, desesperou-se e percebeu que deveria tomar atitudes e batalhar pelos sonhos esquecidos no passar do tempo. A coragem a fez lutar pelos direitos e não se calar diante a violência e o preconceito do que as pessoas poderiam dizer das suas decisões. A PEÇA Escrita pela professora Tatyane Barbosa, o espetáculo tem objetivo de alertar as mulheres a tomar atitude e enfrentar os desafios da vida. Retratar o sofrimento da mulher, que fica “presa” dentro de casa, foi uma forma de mostrar ao público a realidade despercebida, na qual o medo, a repressão e a vergonha as dominam, continuando o sofrimento. Para a professora tudo tem um limite e o “grito” para despertar as transformações depende de toda a sociedade. (FV)
