Fisioterapeutas discutem uma nova visão da profissão em encontro na UNIGRAN.

Palestrante Fernando Ferrari fala de controle social nas políticas públicas de saúde.
O professor Carlos Alberto Eloy Tavares, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 13ª Região (CREFITO-13), foi quem abriu com palestra, no sábado (20), o I Encontro Sul-Mato-Grossense de Fisioterapeutas, com o tema “Fisioterapia, uma nova visão”. Realizado no prédio 6 da UNIGRAN, o evento reuniu fisioterapeutas, acadêmicos e instituições ligadas à Fisioterapia, no estado de Mato Grosso do Sul, para discussão de ações para o crescimento da profissão e para comemorar o mês do fisioterapeuta. Empossado no dia 05 de outubro, o novo Conselho representa a autonomia dos profissionais sul-mato-grossenses, uma vez que, até então, a categoria fazia parte do CREFITO-9, Conselho do Estado de Mato Grosso, sediado em Cuiabá. Para a recém-formada Sueli Clemência Batista Monteiro, concluinte do ID_CURSO em 2006, o evento foi esclarecedor em relação ao desmembramento do CREFITO, assinalando a importância da assessoria do órgão para quem está iniciando a carreira, abrindo o próprio consultório. “A gente entra no mercado com embasamento prático para atender paciente e não com embasamento para enfrentar o mundo lá fora. É um desafio lidar com a burocracia, tem muita papelada que dificulta e o Conselho serve como apoio, gostaríamos de questionar mais para tirar dúvidas”, diz ela. “Controle Social” foi o tema da segunda palestra, ministrada por Fernando Pieretti Ferrari, conselheiro federal de Fisioterapia. Engajado na política da categoria, ele trouxe aos presentes a idéia de que é necessário esse envolvimento para garantir o espaço de trabalho dos profissionais. Segundo ele “é o controle social que define as políticas públicas de saúde e a ausência nestes espaços implica a exclusão do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional nestas políticas da saúde da família, do trabalhador, do idoso. Que as equipes multi-profissionais sejam montadas contemplando o fisioterapeuta só será possível via conselho municipal, estadual e federal de saúde”, considera. Ferrari também assinalou a ação que há três anos, apoiada pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), mobiliza universidades que estão modificando seus projetos político-pedagógicos para garantir uma maior formação política e humanista do profissional. “Ainda é um desafio, a sensibilização tem que ser contínua, mas tenho certeza que daremos uma volta no paradigma atual para ter profissionais mais engajados e preparados politicamente, para conseguir permitir o acesso de todos ao cuidado da Fisioterapia”, prevê. A fisioterapeuta Natália Sanches Fuganholi, de São Paulo, encerrou o encontro, falando sobre o papel do fisioterapeuta na consultoria em ventilação mecânica, home care (atendimento domiciliar) e tratamento de distúrbios do sono com a fisioterapeuta. (CM)

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