Pipoca e criatividade no festival organizado por acadêmicos de publicidade.

Teve até pipoqueiro de verdade no trabalho de classe dos alunos de Publicidade e Marketing da UNIGRAN.
A criatividade é a alma da propaganda. Quem está se formando ou está no negócio de publicidade deve ser inventivo. Seu trabalho é diferenciar os produtos que anuncia dos concorrentes. Para exercitar as habilidades de bom publicitário, Lucia Scaff lançou um desafio para os alunos do 2º semestre de Publicidade e Marketing da UNIGRAN: vender pipoca. “Esse é um produto muito comum, e vamos ver quem vende mais”, disse a professora de Redação Publicitária. O resultado foi uma verdadeira feira da pipoca, organizada nesta terça-feira, no hall dos novos blocos da Instituição. Das seis equipes em que se dividiu a turma, cinco montaram pontos de venda no local. Como pipoca remete a festa e alegria, o ambiente ficou colorido, cheio de balões e confetes. Mas a obviedade acaba aí. No festival, a velha e conhecida pipoca ganhou o sabor de maçã com canela, em um grupo, e um apelido original, em outro. “PopClock?! Nós escolhemos essa marca e as cores para significar uma explosão de sabores, para dar impressão de alegria às pessoas que comem a nossa pipoca”, disse a estudante Juliana Pereira, destacando também a embalagem especial de seu produto. Impressionar o cliente pela imagem foi a estratégia da maioria. Nesse quesito, a vencedora deve ter sido a “PopStar”, a estrela do cinema. A barraca foi a mais visitada, pelas atrações audiovisuais que os seus autores ofereceram. O nome e o ícone da marca – uma fita de cinema envolvendo um pacote de pipocas estiliza a estatueta do Oscar – associam o prazer de assistir a um filme ao produto. Um projeto bem pensado, contudo, a pipoca de outro concorrente parece ter agradado mais ao público. “Na outra barraca está melhor”, comentou a estudante de Serviço Social Maria Monção. Os criadores da pipoca “Huummm!” aproveitaram-se da idéia de prazer gastronômico que o som da marca invoca e a sua semelhança com a palavra “um”, como no pedido: um pacote, por favor. “Combinamos que toda vez que alguém falasse um, a gente falava huummm junto”, explicou Patrícia Alessandra, contando que o nome surgiu por acaso, durante o brain-storm de criação do nome. Mas além de alegorias, a equipe pensou na qualidade do produto e trouxe para o evento um pipoqueiro profissional. “O pessoal amou e não achávamos que [a pipoca] ia acabar tão rápido. A gente está percebendo que a criatividade nasce da necessidade de ter que atingir algo”, disse a acadêmica. O responsável pela qualidade das pipocas Huummm! foi Luiz Antônio Breve, pipoqueiro em Dourados há 25 anos, conhecido em festas de aniversário e outros eventos na cidade. Ele segue as fórmulas tradicionais de fazer pipoca doce e a tradicional. Para a variedade doce, ele aconselha a lavar a panela entre um e outro preparo. “Ela amarga se fizer duas, três panelas sem lavar, por causa do açúcar que vai ficando”, ensina. Luiz aprovou o “Festival da Pipoca” como exercício dos estudantes, e contou sobre outra receita que segue para cativar a clientela. “Tem que fazer a pipoca ficar bem gostosa, a gente tem que estourar com amor, amor à profissão, senão não vende bem”, disse o experiente pipoqueiro. (JR)

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