Acadêmicos de Biologia fazem visita técnica ao aterro sanitário de Dourados.

Após palestra com projetista do aterro, alunos visitaram a área para conferir a implementação de medidas previstas nos estudos ambientais.
A turma de bacharelado em Meio-Ambiente, do 5º ano de Ciências Biológicas da UNIGRAN, fará visita técnica à Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados (Agecold), no próximo sábado, 1. A atividade faz parte de um programa de estudos de campo que os alunos estão fazendo sob orientação do professor Emerson Machado de Carvalho, nas disciplinas de Avaliação de Impacto e Gestão Ambientais, e de Educação Ambiental, que é ministrada pela professora Giani Missirian. Nos dias 24 e 25, o objeto de observação foi o aterro sanitário de Dourados. O trabalho iniciou com palestra do projetista do aterro, o engenheiro sanitarista Marcos Duarte, na sexta-feira, e teve seqüência no sábado, com visita ao local, feita pelos alunos. Segundo Emerson Machado, a partir das observações, os acadêmicos vão produzir relatório acerca do cumprimento das medidas compensatórias, previstas nos estudos que autorizaram a execução da obra. O aterro, que fica na Estrada do Porto Cambira, logo após o Distrito Industrial, está em funcionamento há mais de dois. Entre as medidas de proteção do entorno da área, estão o reflorestamento, a preservação de mananciais e matas ciliares, e a prevenção de contaminação do lençol freático. “Hoje em dia, para qualquer empreendimento, é preciso obter o licenciamento e saber se ele está adequado às leis ambientais; no caso, o aterro sanitário tem um relatório de planejamento e estudos de impacto ambiental [e] a visita dos alunos é quase um monitoramento, para verificar se as medidas propostas no projeto estão sendo aplicadas, de fato”, explicou o professor. Na aula do engenheiro Marcos Duarte, os alunos conheceram detalhes técnicos do projeto e dos estudos ambientais correspondentes. Duarte explicou que é de 20 anos a previsão de vida útil do aterro, em cuja área de cerca de 20 hectares estão sendo abertas trincheiras, onde o lixo é enterrado, conforme a necessidade. O projeto foi feito com base no despejo de 94 toneladas de lixo diariamente, mas o aterro está recebendo entre 15 e 25 toneladas a mais do que a média diária prevista. O engenheiro afirma que o excesso de lixo não diminui o tempo de vida útil do aterro, mas diz que é necessário implementar serviços complementares, como a coleta seletiva, a destinação mais adequada de rejeitos industriais e de entulhos da construção civil, e a compostagem de materiais orgânicos, por exemplo. “Se nós implantássemos, hoje, a coleta seletiva – inclusive, esses dados existem nos estudos de impacto ambiental – teríamos 16% a menos de lixo chegando ao aterro e, logicamente, a vida útil dele aumentaria”, explicou Duarte. Quanto ao antigo lixão de Dourados, que fica nas vizinhanças da Reserva Indígena, o palestrante disse que a área está desativada e que os estudos para sua recuperação já estão aprovados. (JR)

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