Com integração da UFGD e UEMS, júri simulado absolve réu.

Julgamento fictício feito na Semana de Direito exercita a função clássica e considerada uma das mais difíceis da advocacia, que é atuação na tribuna.
Por quatro votos a três, o júri simulado promovido durante a 28ª Semana Jurídica da UNIGRAN absolveu, na noite desta terça-feira, 28, o réu fictício “Trintin Camiseira”, sob o qual pesava a “acusação” de homicídio duplamente qualificado pela morte de “Rui Barbosa”. O evento, já tradicional na semana acadêmica do ID_CURSO de Direito, inovou este ano, reunindo também acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) pela primeira vez. A interação entre acadêmicos da UNIGRAN e de outras instituições se deu de forma direta: João Carlos Lima dos Santos, da UFGD, presidiu a sessão sob a orientação do professor Felipe Azuma; Lucas Pasquale Vieira (UEMS) trabalhou na acusação acompanhando o colega Sebastião Nobres da Silva (UNIGRAN), ambos orientados pelo professor Paulo Dias Guimarães; os acadêmicos Antônio Edilson Ribeiro (UNIGRAN) e Juliano Ribeiro (UEMS) defenderam o réu sob a orientação do professor Fernando Bonfim Duque Estrada; Maria do Carmo da Cruz Guimarães (UEMS) atuou como escrivã, Jaqueline Lemos de Oliveira (UEMS) foi porteira de auditório e oficial de justiça e sete acadêmicos da UFGD, do 4º e 5º semestres, formaram o conselho de sentença. O réu foi Geovani Rocha Viana, do 4º semestre do ID_CURSO da UNIGRAN. “O júri simulado já se tornou um fato histórico dentro da Semana Jurídica”, ressalta o professor Joe Graeff Filho, coordenador do Núcleo de Direito da UNIGRAN. Ele também assinala que a simulação traz para os acadêmicos a possibilidade de trabalharem, na prática, o que aprendem em sala de aula. “É a consagração dos cinco anos de faculdade”, diz, já que atuam como juiz, advogado de defesa, promotor e jurados apenas acadêmicos dos últimos anos do ID_CURSO. Um caso verídico é escolhido e adaptado e os procedimentos legais do tribunal do júri, dando ao momento o clima necessário para a prática jurídica. A defesa baseou sua tese na falta de indícios de autoria e na insuficiência de provas e, já no primeiro quesito, o réu foi inocentado do crime. A argumentação da promotoria e da defesa teve o tempo condensado – ao invés de duas DATA_HORAs, cada parte teve meia DATA_HORA de disID_CURSO -, mas nem por isso foi menos intensa. “Os acadêmicos se enfrentam como se fosse um caso real perante toda uma platéia, tendo que fazer convencimento do conselho de sentença”, observa Graeff, que considera que o júri simulado também serve de incentivo para o uso da tribuna. “Temos que fortalecer a participação do advogado criminalista”, diz ele, referindo-se ao mercado de trabalho. Tayla Campos está no primeiro semestre, mas conseguiu absorver a dimensão do evento e considera que o júri simulado “proporciona [aos acadêmicos] uma idéia de como é um tribunal. “A parte mais importante é a argumentação porque os participantes podem usar tudo o que aprenderam na faculdade, [o conteúdo de] todos os livros que leram para fazerem o melhor”, considera. A “caloura” revelou que a simulação serviu-lhe de estímulo, pois sonha com o dia em que poderá estar no lugar dos colegas desta edição. “Tive a idéia de como me comportar num tribunal”, diz. O acadêmico Wolfe de Freitas, do 5º semestre, já participou de júris reais e revela que a simulação não foge do padrão. “São seguidas as mesmas normas e [o júri simulado] chega a ser mais explicativo, pois, com a orientação dos professores, com a base teórica e com a prática, o conhecimento adquirido é bem maior”, finaliza. (CM)

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