Acadêmicos da UNIGRAN são convidados a participar da Marcha "Retirada de Laguna".

Em palestra na UNIGRAN, anteontem, major Flávio Lajoia falou da importância da marcha para a memória cívica do Estado.
O Comando da “4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados” realizou, na UNIGRAN, nesta quarta-feira (25), palestra sobre a “V Reedição da Marcha Cívica Cultural da Retirada da Laguna”. O anfiteatro da Instituição esteve lotado com acadêmicos de Comunicação Social, Publicidade e Pedagogia. O objetivo do Exército está divulgando o evento, segundo proposta de incentivar o público a participar da marcha, que relembra um dos episódios mais dramáticos da Guerra da Tríplice Aliança. Durante a Retirada de Laguna, cerca de dezesseis mil combatentes brasileiros foram reduzidos a menos de mil homens. O episódio é considerado um épico, mas, apesar disso, a maioria dos brasileiros, e grande parte da população sul-mato-grossense, desconhece esse fato histórico. “O objetivo da palestra foi divulgar a Reedição da Marcha, que acontece entre os dias 10 e 13 de agosto, e conscientizar as pessoas sobre a importância da história cívica do nosso Estado”, disse major Flávio dos Santos Lajoia Garcia. O palestrante falou que, além dos universitários, outras pessoas e entidades civis também podem participar da Marcha. O major Lajoia explicou que o evento busca fortalecer “o gosto pelas coisas da terra” e homenagear personalidades importantes do passado da região. “Na carreira militar, a gente tem os valores como princípios fundamentais. Então, os valores de patriotismo, de superação, acho que a gente não pode abandonar [e] o nosso objetivo é, daqui a um tempo, não sermos protagonistas [da Marcha]”, disse o major, querendo que a própria sociedade organize o evento. Também o coordenador de Comunicação Social da UNIGRAN, Bruno Amador Barreto, considera importante que os alunos participem da Reedição da Marcha da Retirada de Laguna. “Participar deste ID_TIPO de atividade contribui com o aprendizado dos estudantes, eles têm a oportunidade de vivenciar fatos históricos para, depois, na prática da sua profissão, saberem melhor como atuar e relacionar os acontecimentos que nos cercam”, declarou. Apoiados pela Grã-Bretanha, Argentina, Uruguai e Brasil uniram-se contra o Paraguai, defendendo-se do expansionismo de Solano López, que chegou a ocupar grande parte do então estado de Mato Grosso, desde o sul até Corumbá e Coxim. A Retirada da Laguna (1867) é um recuo a que as tropas brasileiras foram forçadas a fazer, devido às melhores estratégias e preparação dos soldados paraguaios para lutar em terrenos difíceis (matas, serras e pântanos). Ao final, as batalhas em território mato-grossense só puderam ser vencidas pelos aliados, com a ajuda dos índios cadwéus. A Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), que tem ainda capítulos como a Batalha Naval de Riachuelo e a Tomada de Humaitá, foi o maior e o mais sangrento conflito bélico da história sul-americana. Teve início quando duas colunas paraguaias invadiram Mato Grosso, por via fluvial, e conquistaram Forte Coimbra e Corumbá e, por via terrestre, tomou posse de Bela Vista, Jardim, Dourados, Nioaque, Miranda e Coxim. A Marcha organizada pelo Exército passará pelos caminhos percorridos pelo coronel Carlos de Moraes Camisão, comandando cerca de 1.700 homens por Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Miranda, Nioaque e Aquidauana. A organização conta ainda com as parcerias da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul, a Fundação de Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul e a Academia de História Militar do Brasil. A inscrição individual custa R$ 10, ou R$ 5, caso participem vários membros de uma mesma família. Outras informações sobre hospedagem e como participar da Marcha podem ser obtidas pelo telefone 3422-4700. (BD-JR)

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