MEC prepara-se para a unificação ortográfica da língua portuguesa.

Portal MEC - O Ministério da Educação aguarda a definição da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) sobre a vigência do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, para iniciar a modificação dos livros didáticos distribuídos nas redes públicas de educação básica. O objetivo do acordo é unificar a ortografia da língua portuguesa que, atualmente, é o único idioma do ocidente que tem duas grafias oficiais – a do Brasil e a de Portugal. Segundo Carlos Alberto Xavier, assessor especial do MEC, será preciso um intervalo de, no mínimo, um ano após o início da vigência do acordo para que os livros didáticos distribuídos pelo MEC contenham as mudanças ortográficas. "Teremos também um período de dois anos para adaptação à nova ortografia. Durante esse tempo, as duas formas ortográficas serão consideradas corretas", afirmou. Com o acordo, as diferenças ortográficas existentes entre o português do Brasil e o de Portugal serão resolvidas em 98%. A unificação da ortografia acarretará alterações na forma de escrita em 1,6% do vocabulário usado em Portugal e de 0,5%, no Brasil. Além de Brasil e Portugal, cinco países africanos – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe – compõem a comunidade de quase 200 milhões de pessoas, nos três continentes, que têm o português como língua oficial. No Brasil, o acordo ortográfico foi discutido no Congresso Nacional por mais de dez anos, aprovado em 2001 e, logo em seguida, sancionado pelo presidente da República. Em dezembro de 2006, o acordo foi sancionado pelo governo de São Tomé e Príncipe. Com isso, a CPLP poderá definir a data para início da vigência do acordo, pois o requisito estabelecido no último protocolo de mudança já foi atendido. Principais mudanças Alfabeto: o alfabeto, que atualmente possui 23 letras, será acrescido de mais três: k, y e w; Trema: o trema será totalmente eliminado das palavras portuguesas ou aportuguesadas, passando a ser usado apenas em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros, como por exemplo mülleriano, de Müller; Hífen: a regra para uso de hífen será simplificada; Acentuação gráfica: não serão assinalados com acento gráfico os ditongos ei e oi de palavras paroxítonas, como assembléia, idéia e jibóia. Wikipédia - O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) é um tratado internacional que tem como objetivo criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que usam esta língua. Foi assinado pelos representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990, fruto de um longo trabalho desenvolvido pela Academia de Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras desde 1980. Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. O acordo teve ainda a adesão da delegação de observadores da Galiza (berço do português). O Acordo Ortográfico de 1990 constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional, pondo um ponto final no insólito, que é a existência de duas normas ortográficas divergentes e ambas oficiais: uma no Brasil e outra nos restantes países de língua portuguesa.

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