Direitos humanos são temas de abertura do Simpósio de Serviço Social.

Debatedores trataram da relação direitos humanos x serviço social, em que a urgência do segundo sugere falha na garantia dos primeiros.
O IV Simpósio de Serviço Social da UNIGRAN traz uma intensa programação voltada para a proteção social no Brasil. Antes mesmo da abertura oficial, que aconteceu ontem, a Coordenação do ID_CURSO promoveu uma mesa de conversação sobre a relação entre os direitos humanos e o Serviço Social e uma palestra sobre mercado de trabalho, dirigida aos acadêmicos que se formam neste ano. Os eventos, desta segunda-feira, tiveram como palestrantes a assistente social Maristela Farias Frihling, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o jornalista Antônio Carlos Sardinha, do Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável (IBISS), e o professor Valdir da Costa Pereira. Os eventos foram realizados simultaneamente. Na mesa redonda “Direitos Humanos e interface com o Serviço Social”, que teve como mediadoras as professoras da UNIGRAN Estela Scandola e Laura Márcia Rosa dos Santos. O debate envolveu os direitos à educação, ao trabalho, à saúde e a todas as outras garantias constitucionais que devem ser oferecidas pelos governos. Entretanto, segundo a professora Laura dos Santos, quando os direitos humanos não são respeitados, as questões não resolvidas viram assuntos do serviço social. Nesse contexto, o papel do assistente social é planejar e executar políticas públicas inclusivas, que tirem os direitos humanos do papel. “Direitos humanos é ter acesso a todas as políticas sociais, principalmente, viver, de fato, como cidadão”, disse a professora Laura, enfatizando que “estar cidadão” é diferente viver como cidadão. Ela comenta ainda que “se os direitos não estão ‘funcionando’ é porque alguma coisa foi deixada de lado, no âmbito das políticas sociais”. “Quando nós falamos, por exemplo, de pobreza, da questão da saúde, da educação, qual é a interface [entre direito e serviço social] que existe nestas discussões, que são pontuais?”, indaga. Na mesa de conversação, a convidada Maristela Farias falou sobre os direitos humanos e as políticas sociais para as populações indígenas, e o jornalista Antonio Carlos Sardinha fez uma retrospectiva da evolução dos conceitos de direitos humanos, ética e moral, ao longo da história, conforme as várias correntes filosóficas da humanidade. No outro evento, o professor da UNIGRAN Valdir da Costa Pereira, que ministrou a palestra “O Processo de recrutamento e seleção nas organizações”, disse que os acadêmicos que logo estarão no mercado de trabalho precisam saber como as empresas pequenas, médias e grandes realizam uma seleção, para saberem como proceder. “Quem procura um emprego deve valorizar as suas próprias características e valores pessoais”, afirmou. Ele disse ainda que o estudo da área de humanas, para os profissionais que vão recrutar, é essencial para saber quem está apto a trabalhar na organização e ajudá-la a alcançar os seus objetivos. O IV Simpósio de Serviço Social, que teve, ontem, como convidada de honra a professora Márcia Terezinha de Oliveira (PUC-PR), prossegue nesta quarta e quinta feiras com oficinas, na parte da tarde, e palestras, à noite. (BD – JR)

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