Debate sobre processo de enfermagem encerra ciclo de conferências da Semana Integrada.

Em palestra na UNIGRAN, a enfermeira doutora Maria Auxiliadora falou que enfermeiros devem utilizar as prerrogativas profissionais garantidas em lei.
Neste sábado (12), na conferência de encerramento da III Semana Integrada de Enfermagem UEMS-UNIGRAN, a enfermeira e professora doutora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Maria Auxiliadora Gerk, secretária da Associação Brasileira de Enfermagem, secção Mato Grosso do Sul, voltou a tratar da importância da profissão, que é regulamentada pela Lei 7.498, de 1986. Ela falou das atribuições exclusivas e da autonomia para realizar prescrições e intervenções de enfermagem, que são asseguradas pela lei. Os enfermeiros podem, por exemplo, fazer consultas em gestantes de baixo risco, de acordo com normas científicas do processo de enfermagem. Regulada também por resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a sistematização metodológica de suas atribuições é parte da responsabilidade técnica do enfermeiro. Para o cliente, o processo de enfermagem assegura qualidade de atendimento e assistência personalizada, que é importante para que enfermeiro e paciente busquem juntos as soluções de que precisam. Segundo Maria Auxiliadora, esse trabalho começa com um consulta minuciosa e toda intervenção do enfermeiro deve ser registrada no prontuário do paciente, como fazem os médicos. Entretanto, o ritmo acelerado de trabalho e, também, questões relativas à hierarquia imposta nos hospitais e em outras unidades de saúde – existente mais por tradição cultural do que legal – têm impedido o adequado cumprimento da legislação. “Nada de submissão [em relação a outras especialidades], somos equipes de saúde, e ninguém é melhor do que ninguém [...] precisamos sensibilizar os colegas a fazerem consultas em enfermagem, como está na lei, para não cairmos na assistência mecanizada, o processo de enfermagem evita isso, mas acabamos fazendo muita coisa que não é de nossa atribuição”, disse a professora. Maria Auxiliadora entende que, apesar das conquistas já alcançadas, ainda faltam profissionais graduados trabalhando nas unidades de saúde. Ela estima que, para cada enfermeiro contratado, outros três são necessários para se alcançar o nível ideal de atendimento enfermagem, no Estado. (JR)

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