Alunos de Biomedicina alegram e ensinam crianças do Estrela-Porã a prevenir doenças.

De forma divertida, teatro sobre dengue informou as crianças sobre os perigos da doença.
Dando continuidade a um projeto de extensão que valoriza os cuidado de higiene e saúde, os acadêmicos de Biomedicina da UNIGRAN realizaram uma atividade lúdica e educacional no centro recreativo do Bairro Estrela Porã, na quinta-feira (7), que despertou nas crianças um sentimento de que podem fazer algo para mudar as coisas. O objetivo foi desenvolver um exercício de educação em saúde junto àquela comunidade, por meio de brincadeiras. O tema das atividades foi a dengue, apresentada às crianças como doença perigosa que atinge também a cidade de Dourados. A orientadora do projeto, professora Poliana Borges, da disciplina Saúde Pública, diz que as crianças aprendem muito com as brincadeiras e podem ajudar como fiscais da saúde em suas casas. As brincadeiras e o teatrinho fizeram as crianças se sentirem contentes e valorizadas. Mirela Pedroso Gonçalves, de 10 anos de idade, disse que se sente mais importante ajudando na prevenção da dengue. “É legal e dá bastante criatividade para gente, também para se prevenir e não ficar doente”, disse a menina. Na apresentação do projeto, Elenir Pereira, uma das mães que participam do centro recreativo do bairro, explicou porque é importante as crianças terem as informações como as que os alunos da UNIGRAN estavam levando a elas. “As mães trabalham e são as crianças que acabam cuidando da casa”, disse Elenir. Já a enfermeira Márcia Maria Borges falou que é importante a mobilizações da sociedade para ajudar os bairros carentes e que o projeto do ID_CURSO de Biomedicina deve continuar. “A universidade deve ser uma grande parceira nos projetos sociais”, disse ela. O Estrela-Porã é um conjunto habitacional popular, constituído, na maior parte, por trabalhadores de baixa renda. É um dos lugares onde a educação pode fazer toda a diferença, e não só em questões de saúde. “Estou aprendendo que eu posso ser alguém, mesmo não sendo rica. Não somos ladrões, marginais, porque moramos aqui, somos cidadãos brasileiros”, disse Gabriela Ferreira dos Santos, de 9 anos de idade. Para a aluna Andréia Gonçalves, aluna do 3º ano de Biomedicina, a auto-estima de Gabriela é a que todos devem ter. “O bairro é pobre, mas basta ter um olhar de indignação e força para ajudar. O certo é fazer a conscientização das crianças, pois elas são os maiores difusores da informação”, disse a acadêmica. (AB – JR)

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