Júri Simulado mantém tradição na XVII Semana Jurídica da UNIGRAN.

Professores, Joe Graeff e Felipe Azuma, com acadêmicos que fizeram o papel de promotores e defensores de um caso de tentativa de homicídio.
Na manhã desta quinta-feira, foi realizado, no ginásio de esportes da UNIGRAN, o júri simulado do ID_CURSO de Direito, um dos momentos mais esperados dentro da XXVII Semana Jurídica da Instituição. A atividade, que já é tradição, possibilita aos acadêmicos a chance de aplicar os conhecimentos teóricos que adquiriram ao longo dos cinco anos de faculdade. “O júri simulado é, junto da defesa de uma monografia e da própria colação de grau, o ápice do ID_CURSO de Direito, assim como o uso da tribuna em um júri real é o ápice da carreira de um jurista”, considera o coordenador do evento, professor Joe Graeff Filho. Sob a orientação de Graeff e dos professores Fernando Bonfim Duque Estrada e Felipe Cazuo Azuma, neste ano, foi julgada uma tentativa de homicídio optativa. Um caso real, muito antigo, foi transformado e construído para o júri simulado. A defesa, em primeira tese, sustentou que o réu havia praticado a sua conduta em legítima defesa. Como segunda tese, apelou para a ação em relevante valor moral e sobre violenta emoção. Como, no momento de decidir, o corpo de jurados não reconheceu a legítima defesa, e sim que o réu praticou o crime sob violenta emoção, defendendo um valor moral, o resultado final foi considerado empate técnico entre advogados e promotoria. “A defesa perdeu a tese de legítima defesa, mas ganhou a tese do privilégio. O Conselho de Sentença votou de forma esplêndida”, diz Graeff, ressaltando que a apertada votação de 4 a 3 retrata o desenvolvimento dos acadêmicos desde o começo do trabalho até a apresentação, transformando o evento “num espetáculo”. Justiça popular – Além da atividade acadêmica, o júri simulado também pretende chamar a atenção do corpo discente e do corpo docente para a importância que existe na consulta à população. Para Graeff, “esse é o papel do júri, do cidadão: julgar o seu semelhante em crimes contra a vida, como o aborto, o homicídio, o infanticídio. Não é o juiz de Direito, concursado, e sim a sociedade quem julga o infrator. Com isso, destaca-se o papel que a sociedade tem em apreciar e ver o que é melhor para ela, o que ela entende como justiça. No júri, consegue-se perceber o que a sociedade entende por justo e injusto”. Segundo a avaliação do coordenador, a cada ano há enorme evolução da atividade. “O júri do ano seguinte é sempre melhor que o do ano anterior”, diz ele. Desta edição, participaram acadêmicos do 4º e 5º anos e do 6º semestre: Stella Mari Steche Pavão atuou como juíza, Sérgio Luiz Ramos foi o acusado, Alexandre Gazoto e Fernanda Moreira Antonio representaram o Ministério Público e Paulo José de Souza e Giani Dias Aguillar os advogados de defesa. Rosimeire Camacho da Silva atuou como escrivã e Valéria Matsusrima de Sousa foi a porteira do auditório. O Conselho de Sentença foi composto por alunos do 4º semestre do ID_CURSO de Direito noturno. (MA-CM)

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