Professora da UNIGRAN integra conselho da Transparência Internacional.
Profª Goretti Dal Bosco terá mandato de dois anos no Conselho da ONG que trabalha pelo fim da corrupção.
A professora Maria Goretti Dal Bosco, professora-doutora em Direito da UNIGRAN e UEMS, foi eleita conselheira da ONG Transparência Brasil, (organização não-governamental de combate à corrupção, e braço brasileiro da Transparency International), na eleição realizada no final de maio. Segundo a professora, é um grande orgulho ser eleita membro de um conselho que trabalha contra a corrupção, principalmente, em um país que tem demonstrado a vontade de sua população em mudar a realidade da política nacional. “O Brasil precisa que a sociedade perceba a corrupção e saiba como destruí-la, nossos jovens precisam se engajar politicamente e participar das decisões, quando isso acontecer, poderemos sonhar com um futuro mais digno e honesto na área política. Eu recebi o convite para me candidatar em cima da DATA_HORA, foi um pedido do professor Cláudio Abramo, de quem gosto muito, e estou confiante nesse novo projeto”, disse Goretti. A Transparency International (TI) foi fundada em 1993 na forma de uma organização não-governamental sem objetivo de lucro. Sua abordagem de combate à corrupção tem três vertentes: Em primeiro lugar, insiste na necessidade de construir coalizões amplas contra a corrupção, de modo a trabalhar de forma cooperativa com o setor público, o setor privado e a sociedade civil organizada. A TI não investiga casos individuais, nem denuncia vilões ou distribui culpas. Em segundo lugar, a TI emprega uma abordagem gradualista para a promoção de planos de ação específicos e focalizados, no âmbito de processos incrementais. O terceiro componente é a criação e expansão de sua rede mundial de Capítulos Nacionais. Hoje, existem 77 Capítulos Nacionais da TI ao redor do mundo. Estes são classificados como “em formação” e “plenos”.A Transparência Brasil é capítulo nacional pleno da TI. Maria Goretti explicou ainda que a tarefa de combater a corrupção no Brasil não pode perder de vista o tamanho da economia brasileira, a existência de 26 estados (e mais o Distrito Federal) e cerca de 5650 municípios, 200 deles de grandes dimensões populacionais, e as enormes disparidades regionais do país. “Temos que analisar o Brasil em sua pluralidade, com regiões diferentes umas das outras, mas que querem e precisam acabar com a corrupção. Cumprindo sua missão, a Transparência Brasil prioriza a realização de levantamentos empíricos sobre a incidência do problema da corrupção em diferentes esferas como a corrupção eleitoral, a perspectiva do setor privado, diagnósticos municipais e outros. E também a criação de instrumentos de Internet para propiciar o monitoramento do fenômeno da corrupção”, finalizou Goretti. Mais informações podem ser obtidas através do site da Ong no endereço eletrônico www.transparencia.org.br. (KP)
