Ciclos econômicos brasileiros são discutidos em “Sarau de Arquitetura”.

Alunos apresentam trabalho sobre Ciclo do Café no Brasil Colônia, discutindo suas influências na arquitetura.
Alunos do 3º Semestre do ID_CURSO de Arquitetura e Urbanismo da UNIGRAN apresentaram trabalhos no seminário “Sarau de Arquitetura Brasileira”, com temas que relacionam a formação de estilos arquitetônicos aos ciclos econômicos que ocorreram em certas regiões do Brasil. Segundo a professora Ana Cristina Yamashita, orientadora da atividade, a aula propiciou aos alunos entenderem que a produção da arquitetura está vinculada às interferências de natureza social, econômica e cultural de cada época. Ela diz que a história de cada época pode ser lida nas construções. “O pano de fundo é a característica histórica. Como isso reflete na sociedade, na economia e como isso é vinculado fisicamente à arquitetura, dentro dos aspectos estéticos, da representação dos espaços, das novas edificações, dos detalhes das casas? A organização das cidades, que começam a se estruturar de maneiras diferentes, devido às inovações influenciadas pelos ciclos, porque cada ciclo gera uma economia, gera dinheiro, gera a importação”, explica a arquiteta. A metodologia de apresentação utilizada foi por grupos de trabalhos, previamente orientados, que iniciaram as discussões dos temas. Foi oferecido ainda um coffee break temático, em que o publico pôde degustar cardápios referentes a cada ciclo, destacando-se a interação e a diversidade cultural. A primeira apresentação foi sobre o Ciclo do Café no Brasil, que iniciou com a chegada de Dom João VI. O café se tornou o maior produto de exportação do país durante décadas e marcou aspectos arquitetônicos das construções do sudeste do país. A estética e a organização características desse ciclo são vistas nas fazendas, casas coloniais e senzalas e em peças, como telhas e azulejos. “Geralmente, as fazendas eram verdadeiras autarquias, ou seja, eram quase cidades, tudo se produzia nelas para serem totalmente autônomas e não dependerem de nada de fora”, disse o acadêmico João Batista. Depois, com a abolição dos escravos, ocorreu no Brasil um crescente fluxo de imigrantes e, com isso, uma grande influência de imigrantes sobre a arquitetura brasileira. Os japoneses, os espanhóis, os portugueses, italianos, russos, todos colaboraram para inovações na arquitetura brasileira. Os ciclos da carne, da erva mate e da borracha serão apresentados na semana que vem. (DM – JRA)

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