Alunos mostram em maquetes história dos estilos arquitetônicos.

A turma do 3º semestre de Arquitetura e Urbanismo da UNIGRAN contou a história dos estilos arquitetônicos através de exposições de maquetes. Os trabalhos fazem parte da disciplina Teoria da Arquitetura I, e as maquetes feitas pelos alunos representam estilos do período neolítico ao barroco. O exercício ajudou na compreensão das formas, detalhes e evolução dos estilos da Arquitetura, no decorrer dos anos, até o século XVIII, que é a base para um projeto arquitetônico. “Os futuros profissionais precisam conhecer os precedentes, precisam saber como surgiram os trabalhos na Arquitetura, por que o ser humano tem a necessidade do habitar, do edifício religioso, do edifício civil, do edifício público”, disse a professora Giovani Chaparro. Ela explica que a Arquitetura se altera ao longo da história, seguindo mudanças políticas, religiosas e culturais. Segundo disse a professora, os nove grupos que apresentaram maquetes mostraram senso crítico e responsabilidade. Os materiais utilizados na confecção dos trabalhos incluem isopor, papelão, massa corrida e gesso. Para a acadêmica Aline Roos, a atividade acrescentou “conhecimentos importantes a sua formação, no sentido de conhecer técnicas construtivas de cada época”. Os alunos buscaram todas as informações necessárias ao embasamento dos projetos e à confecção das maquetes, como plantas, cortes, fachadas e histórias. Por exemplo, a exaltação feita por Vitor Hugo, no romance o Corcunda de “Notre Dame”, de 1831, possibilitou a restauração dessa catedral gótica, construída quase setecentos anos antes. A igreja de estilo gótico é dedicada a Maria, mãe de Jesus Cristo,daí o nome Notre Dame. “Decidimos fazer a mais difícil [maquete], a catedral que é uma das mais famosas do mundo. Foi legal, aprendi muito. Eu gosto de desafios e esse aqui, dentro da faculdade, foi um dos maiores desafios”, disse Diego Martins. Outros grupos de acadêmicos fizeram maquetes da Pirâmide de Gisé (neolítico), de Colunas Dóricas, Jônicas e Corintias, relativas aos gregos, do Museu “Maison Carée”, outra construção francesa, da “Torre de St. Michael”, na Inglaterra, que representa o período pré-românico, do Panteon, exemplo de arquitetura clássica já da era cristã. O trabalho trouxe também o Renascimento, nas réplicas da Igreja de San Andrea (1470) e da “Villa Rotonda”, e o barroco brasileiro, caracterizado pelas pinturas em tetos, esculturas rebuscadas, detalhistas e formas exageradas. A Igreja Nossa SenDATA_HORA da Conceição, em Sabará, Minas Gerais, reúne todas essas características. (DM-JRA)