Palestra encaminha reflexão sobre a divisão de papéis entre homens e mulheres.

Em palestra no Dia Internacional da Mulher, pesquisadora disse que divisão de atribuições é desigual na sociedade e sobrecarrega a mulher.
Muitas mulheres chegam em casa do trabalho e vão direto para a cozinha. Os homens se sentam para ver jornal e esperar o almoço ou o jantar. Para a doutora em Sociologia e professora da UEMS Alzira Salete Menegat, que ontem ministrou na UNIGRAN a palestra “Profissão Mulher”, aos acadêmicos de Pedagogia e de Letras, certos valores culturais e costumes ainda determinam papéis que dividem de forma desigual as responsabilidades de homens e de mulheres. Ela lembra que a mulher ocupou espaços no mercado de trabalho, mas sem deixar o seu espaço doméstico. Como resultado de duplas jornadas, o estresse da sobrecarga de funções e a adoção de hábitos antes só masculinos, como beber e fumar, reduziram não só a qualidade, como também a expectativa de vida das mulheres. “O tempo de vida de homens e mulheres está muito próximo; antes, elas viviam muito mais”, disse a pesquisadora. A professora Alzira Menegat apresentou dados estatísticos sobre questões de gênero que revelam uma pesada carga suportada pela mulher que está no mercado de trabalho, mas que também continua cuidando da casa e dos filhos. “Nós temos que falar sobre isso; acho que a saída dela tem que ser compartilhada (com o homem), se houver uma divisão, talvez isso se torne mais confortável”, pensa a socióloga. A professora Magda Carvalho Fernandes, coordenadora do ID_CURSO de Pedagogia da UNIGRAN, notou que havia poucos homens participando da palestra. Organizadora do evento, ela entende que também os homens devem pensar nas questões de gênero, a fim de se reduzir as desigualdades que pesam em desfavor da mulher. Por isso, não deixou passar em branco o Dia Internacional da Mulher. “Os homens tinham que estar juntos aqui, nesse encontro, porque a questão de gênero é de homem e de mulher, não só da mulher e, não só no Dia da Mulher, mas se nós mulheres, educadoras, não parássemos para discutir as questões de gênero, seria incoerência de um ID_CURSO que busca uma sociedade em que as diferenças possam ser valorizadas e a gente possa viver uma relação menos desigual com as pessoas”, explicou a professora.

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