Estudantes confeccionam órteses para pacientes da Clínica-Escola de Fisioterapia.

Acadêmicos doaram peças que ajudam a recuperar a funcionalidade de membros comprometidos por doenças que afetam a coordenação motora e a postura.
Uma órtese pode custar até mais de R$ 300 nas lojas. Para muitos pacientes que precisam desses objetos para recuperar a funcionalidade de um membro, os preços estão fora de alcance. Pensando nisso, os acadêmicos 3º ano de Fisioterapia produziram e doaram órteses de diversos ID_TIPOs para 25 pessoas que estão em tratamento na Clínica-Escola de Fisioterapia da UNIGRAN. A entrega das órteses, sexta-feira, mereceu comemoração. Com o presente que Taíse Zimmerman irá calçar na mão direita, para alongar os dedos muito curvados, a estudante de 13 anos de idade deverá acelerar a recuperação das seqüelas de uma lesão cerebral, que há dois anos ela vem eliminando pouco a pouco. “Quando eu vim aqui, não conseguia abrir minha mão. Agora já estou conseguindo, eu arrastava meu pé, agora já consigo andar melhor. Fiquei muito contente com isso, não sei como chama, mas vai alongar meus dedos”, disse sorridente. As órteses são produzidas conforme necessidades específicas de cada paciente. Alguém com seqüelas como a de Taíse pode ter problemas em segurar um garfo. A dificuldade pode ser contornada com o aumento do volume do cabo. Outras órteses apóiam mãos, braços e pernas com a finalidade de compensar alguma disfunção do membro, tornando-o funcional. O professor responsável pela disciplina elogiou a dedicação dos alunos nesse trabalho. “A gente faz órtese com material é simples. Primeiro, faz-se a avaliação funcional do paciente; depois, um molde com gesso e, sobre ele, vai-se moldando a órtese com PVC derretido. Então, a gente acaba trabalhando com material de baixo custo, essa é a intenção”, explicou o professor Winícyus Nobre Bispo Pereira. Ele ensina que a relação do fisioterapeuta com seus pacientes devem ser mais do que profissionais. E a dedicação especial dos 83 alunos da turma também mereceu elogios do professor. A pequena Geovana Ellen disse só que gostou, mas estava contente com a peça cor-de-rosa que ganhou para usar durante uma DATA_HORA antes de cada sessão de exercícios fisioterápicos. “Ela não queria. Quando a gente falou que ia colocar o Hello Kitty (motivos infantis), aí ela deixou”, contou Lidiane Santana, explicando que menina de 3 anos posiciona o membro superior esquerdo em flexão (curvatura), e vai usar órtese para corrigir o posicionamento do punho, mão e cotovelo, comprometidos por paralisia cerebral. O custo do material de uma órtese produzida artesanalmente pelos estudantes de Fisioterapia costuma ser menor do que R$ 40.

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