Farmácia fará campanha informativa sobre DST e gravidez indesejada o ano todo.

Atividade de extensão de esclarecimento à população, iniciada no Carnaval, continuará nos bairros da cidade.
A atividade que combina iniciação científica e uma campanha desenvolvida pelo ID_CURSO de Farmácia para melhor informar a população sobre os métodos contraceptivos, planejamento familiar e acerca da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis terá continuidade nos bairros de Dourados, informou a professora da disciplina de Embriologia Perla Loureiro de Almeida Monteiro. A campanha começou na semana passada, dentro da UNIGRAN, e foi levada para a Praça Antônio João no sábado de Carnaval, quando foi já possível estimar como baixo o nível de acesso da população a essas informações. “As pessoas têm mais conhecimento da camisinha e, somente, a camisinha masculina. A camisinha feminina, por exemplo, muita gente nem conhece”, disse a professor Perla Monteiro. No estande montado na calçada, os estudantes reuniram os exemplos de dispositivos e medicamentos anticoncepcionais para mostrar às pessoas. A professora Perla descreveu o projeto como sendo de cunho social e investigativo, já que os acadêmicos estão aplicando um questionário que visa a conhecer, além dos dados estatísticos sobre os medicamentos e métodos contraceptivos utilizados pela população, a idéia das pessoas acerca de quem é a responsabilidade de se evitar a gravidez - do parceiro ou da parceira na relação sexual? – e, assim, poderem planejar futuras campanhas. Mulheres e homens demonstraram grande curiosidade pelo trabalho, mas as mulheres são as que falaram mais francamente sobre sexo. “Percebemos que alguns homens que responderam ao questionário conhecem os métodos, só que eles ficam com vergonha de falar”, falou a acadêmica Kellen de Freitas. Casado e pai de uma menina, o garçom Luis Fernando da Silva, de 33 anos, não quer outros filhos. Ele disse preocupar-se com a saúde da esposa, em razão dos efeitos colaterais dos comprimidos anticoncepcionais que ela toma. Falou ainda que o homem e a mulher têm de discutir juntos a questão do sexo seguro. Por isso, aceitou responder ao questionário e levou para casa os preservativos que estavam sendo distribuídos pelos acadêmicos. “Vou tentar praticar para ver como funciona, de repente, até me acostumo e fica melhor para a mulher. Mas eu ouço dizer que a camisinha pode estourar, será que acontece mesmo?”, indagou Luis Fernando, deixando entrevista uma contradição à sua afirmação de que a responsabilidade pela prevenção deve ser compartilhada, bem como outra crença comum, mas bastante arriscada para quem quer evitar gravidez ou doença venérea, “eu não tenho muita freqüência de uso (da camisinha) porque eu sou casado e não tenho essa necessidade”. O primeiro balanço desse trabalho indica que, apesar de todas as campanhas educativas já feitas no rádio, na TV e nas escolas, ainda são muitas as dúvidas da população em relação ao sexo seguro. A orientação pessoal parece ser a maneira mais eficiente de sensibilizar os casais para a questão. Muitos, porém, desconhecem que em Dourados existe um centro de saúde especializado nesse ID_TIPO de orientação e que atende gratuitamente a quem o procurar. “O Serviço de Planejamento Familiar está disponível em Dourados, no Centro de Atendimento à Mulher (CAM). Nós estamos, também, encaminhando as pessoas para o CAM para que elas utilizem esse serviço social”, acrescentou a professora Perla Monteiro.

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