Acadêmica de Psicologia apresenta trabalho em Simpósio Internacional sobre AIDS.

A estudante da UNIGRAN Fabiane Vick investigou a sobrecarga emocional em gestantes portadoras do vírus HIV.
O trabalho de conclusão de ID_CURSO da acadêmica Fabiane de Oliveira Vick mereceu lugar nos “7º Encontro Nacional sobre AIDS Pediátrico e 5º Simpósio Internacional Sobre AIDS Pediátrico”, que reuniu profissionais de saúde e especialistas de vários países no Centro de Convenções Pompéia, em São Paulo, de 12 a 14 deste mês. Os eventos foram promovidos pela Associação de Auxílio à Criança Portadora de HIV, AACPHIV, para a troca de experiências e interação com cientistas em destaque na Europa e Estados Unidos. Os principais assuntos debatidos nos eventos foram “o futuro da terapia anti-retroviral para crianças e seus efeitos adversos, a transmissão materno-infantil”, “co-infeccções” e “o adolescente infectado pelo HIV”. Com apoio da UNIGRAN e do Programa Municipal DST/AIDs, no qual trabalha há três anos, a acadêmica do 5º ano de Psicologia fez a apresentação da pesquisa “Vivências emocionais das gestantes com HIV inscritas no Serviço Ambulatorial Especializado de Dourados”, que é baseada nos depoimentos de duas mulheres soropositivas que estavam no 8º mês de gestação. “Eu optei especificamente pelas gestantes porque eu queria saber até ponto os fatos de serem gestantes e de terem contraído a AIDS agravaria o estado emocional das pacientes e que alterações emocionais elas apresentariam”, disse Fabiane. No estudo orientado pela professora Cláudia Regina de Oliveira Lima, Fabiane Vick identifica uma sobrecarga de raiva, revolta e de temores, tais como o medo de morrer, dificuldade de dividir o diagnóstico com outras pessoas, temendo a discriminação e o preconceito, além de preocupações acerca da transmissão da doença para o bebê e com o problema da amamentação, que é uma via transmissão materno-infantil. A estudante observa que, de certa forma, essas conseqüências emocionais “abafam os aspectos psicológicos esperados em maternidade em condições normais”. Ela diz que o modo que a mulher portadora de HIV vivencia a sua gestação pode determinar positiva ou negativamente relacionamento dela com o seu futuro bebê. O certo é que essas mulheres necessitam de uma ajuda psicológica ainda mais completa, no sentido de fortalecer a esperança de vida. Atualmente, as portadoras do vírus da AIDs contam com atendimento individual de psicólogos. Mas Fabiane Vick defende que a terapia de grupo poderia tornar essa assistência mais eficaz, uma vez que as gestantes teriam oportunidades de compartilhar as suas angústias e de aprenderem a lidar com o problema umas com as outras. “Pelos muitos sofrimentos psíquicos que eu observei nesse trabalho, eu cheguei à conclusão de que a assistência psicológica, em grupo, a essas gestantes é muito importante”, disse a acadêmica, lembrando que, com o uso correto das medicações disponíveis, há grandes chances de a criança nascer livre do HIV. Para fazer os estudos de caso, Fabiane Vick entrevistou duas gestantes. Uma delas é casada e a outra disse ser garota de programa. Essas informações indicam o risco a que as mulheres estão expostas, mesmo em relações sexuais com parceiros estáveis.

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