Orientação empolga acadêmicos de Educação Física.

Encontrar os prismas é o desafio dos circuitos, que começa já na largada, quando os concorrentes têm de decidir, pelo mapa, a direção a seguir.
A Orientação é um esporte que tem tudo para crescer em Dourados. Dos 10 anos de idade acima, essa forma de corrida rústica pode ser praticada por qualquer pessoa que aprenda a usar uma bússola e um mapa para se guiar no campo de provas. Cinqüenta acadêmicos de Educação Física da UNIGRAN viram que a dificuldade de lidar com esses instrumentos é somente inicial. Depois de um treinamento teórico de três DATA_HORAs, no sábado, ontem eles disputaram competições de Orientação em uma área da “4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército” e descobriram porque esse esporte está se popularizando com rapidez no Brasil. “O mais emocionante é encontrar o prisma, ele surge, assim, do nada”, disse, empolgada, a acadêmica Juliana. Na verdade, “surgir do nada” é um modo expressar a alegria de encontrar os marcos do perID_CURSO a partir de deduções lógicas. Um erro de cálculo resulta numa decisão que pode tirar a equipe do rumo e significa a perda de preciosos minutos para corrigir a rota, que tem de ser completada no menor tempo possível. Mas esse é um desafio que não intimidou os participantes, cuja grande maioria, ontem, foi de mulheres. Na metade de sua prova, Ana Paula Villa já não tinha problemas com os códigos do mapa e com a bússola. “No começo havia um pouco de dificuldade porque só tínhamos visto isso na teoria, mas agora está fácil”, falou. “É uma forma muito boa de interagir com a natureza”, disse Valdinéia da Silva, “e de perder calorias, estou adorando”, completou Glenda Defendi. Exercício físico e intelectual e amadurecimento psicológico. O sargento do Exército Edson Marques, que é acadêmico da Educação Física de UNIGRAN, e está incentivando a prática de Orientação em Dourados, aponta as vantagens desse esporte para pessoas adultas e crianças. “É um trabalho que nas categorias de base, principalmente, nas crianças, desenvolve a auto-estima, a coragem, a autoconfiança e a perseverança porque elas vão estar correndo, às vezes, numa área desconhecida”, explicou o sargento que, juntamente com o também sargento Rodney Gonçalves e o professor de Educação Física Rogério Montes, pretendem criar um clube de praticantes de Orientação no Município. Para isso, é preciso divulgar mais o esporte, não só nos meios escolar e universitário. A fim de incentivar a população, eles estão dispostos a realizar palestras e treinamentos para a comunidade, organizando competições que poderão ser realizada na própria “Brigada”, inicialmente, e em outras áreas que está sendo mapeadas para essa prática. Os circuitos de Orientação são montados em áreas de campo aberto ou de mata, ou que combinam as duas características, podendo ser “Super-Curtos”, de até 3 quilômetros, “Curtos”, de 3 a 6 Km, “Clássicos”, de 6 a 15 Km, e “Longos”, com mais de 15 Km de distância. As provas podem ser disputadas apenas em áreas mapeadas, portanto, sob o controle dos organizadores e juízes. A quantidade de marcos postos nos circuitos varia conforme o nível de dificuldade de cada prova. Nas competições deste domingo, foram estabelecidos cinco circuitos, de 2.000 metros, para mulheres, e de 2.500 metros, para homens, com nove prismas em cada um. “Os marcos foram colocados em locais que não oferecem riscos para os atletas e os circuitos não são difíceis, para motivar o pessoal. Mas a idéia é fazer outras competições mais longas e complexas”, explicou o professor Rogério Montes.

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